QUEBRANDO
TABUS: DISCUTINDO SAÚDE MENTAL E SUICÍDIO COM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
O presente projeto, visa observar e
discutir a saúde mental no ensino médio e os desdobramentos do ambiente escolar
enquanto um espaço fundamental na formação dos indivíduos. O trabalho busca
também analisar a relação e conexão entre os campos de conhecimento e a
relevância da interdisciplinaridade, uma vez que os temas poderão permear todas
as áreas que compõem o currículo escolar.
O projeto surgiu a partir da prática
do estágio realizado em uma escola Estadual na cidade de Belo Horizonte, que
permitiu uma análise no ambiente escolar em destaque. Foi percebido que há uma
carência por parte da escola no trabalho do eixo temático “saúde”,
especialmente quando nos referimos ao suicídio e consequentemente na
conscientização tanto dos alunos como de toda comunidade escolar. Assim, foi
percebido a necessidade de aplicação do presente projeto.
A metodologia adotada é composta por
uma análise, em um primeiro momento, dos Temas Transversais, como eixo
pedagógico; as competências socioemocionais dispostas na Base Nacional Comum
Curricular – BNCC, e a utilização de outras metodologias como recurso didático,
tais como a literatura, em ‘Os sofrimentos do jovem Werther’ e o seriado, ‘Os
13 porquês’.
Os Temas Transversais
caracterizam-se por um conjunto de assuntos que se mostram “transversalizados”
em determinadas áreas do currículo e que se constituem na necessidade de um
trabalho mais significativo e expressivo na escola, com temas “cotidianos”. Os
PCN‟s trouxeram para o ensino a ideia de ultrapassar as disciplinas trabalhadas
em sala de aula, podendo-se trabalhar temas que valorizam a vida, estando
relacionados com o cotidiano e vivência dos estudantes. Dentre os assuntos, a
temática escolhida foi “Saúde”. A partir dela, o trabalho se propôs, em criar
uma nova sistematização e o seu afunilamento, seja ela, “saúde mental”, dentro
do grande eixo temático em questão. O modelo de disciplinas isoladas e com
ensino fragmentado contribuem para a não aplicação de temas transversais
relevantes na vida dos estudantes e facilitam a perpetuação de um ensino
tradicionalista.
O crescimento dos índices referentes
às doenças mentais, tem crescido abruptamente no século XXI, em especial entre
adolescentes e jovens e, apesar dos diversos métodos científicos de tratamentos
de tais doenças, ainda assim, existe um alto nível de desinformação e até mesmo
de preconceito a respeito da temática.
De acordo com a OMS (Organização
Mundial de Saúde), o Brasil é o quarto país latino-americano com o maior
crescimento no número de suicídios entre os anos de 2000 e 2012, segundo o
relatório publicado em 2014. O Brasil e alguns países, apesar deste aumento,
possuem uma estratégia nacional de prevenção de suicídios. Uma das ações
especificas para o combate a esse problema crescente, é chamada de “Estratégia
de Diretrizes Nacionais de Prevenção do Suicídio”, que inclui 2.128 Centros de
Atenção Psicossocial (CAPs).
Dessa forma, dentro da perspectiva
da saúde mental, o tema em específico que será trabalhado, é o suicídio. Ao
longo das civilizações o suicídio foi abordado de maneiras diferentes, tanto
pelo senso comum, como pelas religiões e sua moral, quanto pela ciência. A
existência de diversos tabus sobre essa temática dificulta a formulação do
entendimento e um diálogo claro e amplo a respeito do suicídio, enquanto um
problema histórico-social.
Émile Durkheim (1978) foi um dos
primeiros sociólogos a argumentar que as causas do suicídio eram encontradas em
fatores sociais e personalidades não individuais. Observando a variação de
tempo e lugar, Durkheim atentou para causas ligadas a estes outros fatores de
estresse emocional. Ele olhou para o grau em que as pessoas se sentem
integradas na estrutura da sociedade e em seu meio social como fatores sociais
produtores do fenômeno, e argumentou que as taxas de suicídio são afetadas
pelos diferentes contextos sociais nos quais eles emergem. Para ele,
“[...] em vez de vermos neles apenas
acontecimentos particularmente isolados uns dos outros e que necessitam cada um
por si de um exame particular, considerarmos o conjunto dos suicídios cometidos
numa sociedade dada, o total assim obtido não é uma simples soma de unidades
independentes, um todo de coleção, mas constitui em si um fato novo e sui
generis, que possui a sua unidade e a individualidade, a sua natureza própria
por conseguinte, e que, além disso, tal natureza é eminentemente social. ” [p.
169]
Assim também, a psicanálise
freudiana irá pensar o que está por trás daquilo que as coisas aparentam ser.
Há uma carapaça no mundo, em que encobre o modo como as pessoas agem, se
comportam e como a sociedade está organizada. Ele lança luz sobre o que está
“escondido”, para que seja possível uma análise social mais eficaz. Analisa a
cultura como resultado do sintoma humano, ou seja, a tentativa de negar o
sofrimento no qual o indivíduo se encontra. A psicanálise também foi utilizada
como um método base para as atividades desenvolvidas com os estudantes.
A partir das linhas teóricas
apresentadas, serão trabalhadas no projeto as metodologias que possibilitarão
pensar a história de forma dinâmica e diversa, fazendo o estudante perceber os
movimentos da história. Através da obra literária ‘Os Sofrimentos do Jovem
Werther’ e o seriado produzido pelo streaming Netflix, ‘Os 13 porquês’, serão
utilizados para se pensar o suicídio em sociedades e momentos históricos
distintos e os impactos que as obras causam na comunidade e como a escola pode
participar dessa discussão, que ainda é de certa forma velada. O cinema, embora tenha adquirido uma
centralidade indiscutível no mundo contemporâneo, ainda é pouco utilizado como
um recurso didático em salas de aula, muito pela falta de infraestrutura das
escolas públicas. A predominância ainda hoje do método tradicional de aula
expositiva para o ensino de História, constitui em um dos fatores que explicam
essa carência na utilização de recursos múltiplos. E não somente a linguagem
cinematográfica, mas também a linguagem literária como um recurso “não
tecnológico” ainda é pouco aproveitada.
Portanto, será ressignificado o
entendimento de “saúde”, tanto no campo histórico, clínico e social, pois, a
técnica de discussão livre permite desenvolver a cooperação intelectual e a
avaliação crítica do conhecimento. Segundo Maria Eugênia Castanho (1991), a
discussão tem seu papel no ensino, pois submete uma teoria, uma exposição
qualquer à um esmiuçamento tal que sejam analisadas todas as implicações
contidas ali. “(...)Caracteriza-se por ser uma forma de cooperação intelectual,
uma vez que se esclarece e detalha um assunto em questão”.
Assim, o trabalho se propõe a pensar
e investigar as seguintes questões: Por que os índices das taxas de suicídio,
atualmente, estão altas e principalmente em faixas etárias e grupos
específicos? Qual a importância de se trabalhar saúde mental no ambiente
escolar e como isto irá dialogar com a História? E ainda, como essa
aprendizagem irá proporcionar que os estudantes e o grupo escolar se
desenvolvam, a partir da análise sócio-histórica de Vygotsky?
Dito isso, é imprescindível o estudo
de temáticas não “convencionais” para o ensino e estudo da história, uma vez
que o seu objeto é, por natureza, o homem no tempo. E as análises do homem
contemporâneo, favorecem a um aperfeiçoamento nos métodos de estudo e das
práticas educacionais. Desse modo foi utilizada uma das técnicas da história,
como a análise das fontes, que aqui foi vista a partir da observação de
quantificações feita pelo Ministério da Saúde e demais órgãos responsáveis
pelas estatísticas sobre o suicídio e como isso se dará em fatores históricos.
PLANEJAMENTO
DE APLICAÇÃO DE PROJETO
O projeto foi pensado para que
houvesse além da conscientização e prevenção do suicídio - uma das funções da
escola – um trabalho interdisciplinar, evidenciando a importância do diálogo
entre diferentes áreas e a prática de eixos que possibilitem entrar no mundo
dos jovens de maneira mais eficaz. Embora todas as datas comemorativas e/ou
preventivas sejam trabalhadas nas escolas em praticamente todas as séries do ensino
fundamental e médio, foi percebido um déficit em relação ao Setembro Amarelo.
Houve uma preocupação, a princípio,
por parte da escola pela dificuldade de se abordar temas como este. Entretanto,
foi entendido que o pior combate à problemas semelhantes é a falta de diálogo.
Logo, todo o cronograma foi passado e pensado juntamente com a direção e
professores para o acompanhamento e desenvolvimento do projeto.
A partir das observações da escola e
suas necessidades, foi conversado com a direção a possibilidade de promovermos
um momento para a discussão de transtornos mentais com todas as turmas de 2º
ano no auditório. Após a autorização e programação as atividades foram
desenvolvimentos conforme apresentado abaixo.
O conteúdo utilizado em sala de aula,
foi feito através da literatura, trabalhado com a professora de português; a
série foi previamente assistida pelos alunos e texto adaptado para que
acontecesse o diálogo. Embora no currículo do ensino de História do ensino
médio não houvesse a temática “saúde” para ser trabalhada, foi percebida a
necessidade tanto pelo contexto social, quanto para o desenvolvimento da
interdisciplinaridade e uma problematização nos temas transversais.
A educação em saúde deve fazer parte
do dia a dia da escola, de forma contextualizada, para que os alunos possam
crescer em conhecimento, melhorar suas práticas e ter melhor qualidade de vida.
Assim, a aprendizagem ocorre quando o aluno se faz sujeito ativo nesse processo
de construção do conhecimento.
Foi constatado como o tema ainda é
um tabu para a sociedade e ainda mais dentro da escola, uma vez que se deve ter
a preocupação na aplicação de projetos e até mesmo na discussão do assunto para
que não haja gatilhos. Assim, foi preciso o envolvimento da escola e também
estudos na área da saúde para que cuidados fossem tomados e para que também
pudéssemos realizar um projeto que realmente ajudasse a escola nessa
deficiência.
Ao final da experiência no campo de
estágio, foi possível perceber o choque entre a teoria e a prática, pois nem
sempre os conteúdos estudados durante nosso curso são apresentados ainda que
considerando o nível ao qual se destina: Ensino Fundamental II e Médio.
Portanto, sugere uma reestruturação de ambos, como uma maneira de promover o
melhor entrosamento tanto do estudante em formação acadêmica quanto em sua
futura profissão de professor atuante em sala de aula, onde irá atuar numa
realidade totalmente diferente.
A realidade escolar observada é de
uma educação ainda tradicional, em que o professor utiliza como instrumento
metodológico indispensável o livro didático e automaticamente acionam uma
metodologia que reprime e limita a fala do aluno e sua capacidade
interpretativa. Isso se reflete diretamente na aprendizagem dos alunos, pois
estes se acostumam somente a copiar dos livros e a receber conteúdos prontos e,
quando são instigados a escrever e a dizer o que pensam de um assunto,
apresentam muitas dificuldades. As metodologias usadas neste trabalho,
primeiramente os eixos temáticos, nos proporcionaram um maior campo de atuação,
em que o ensino de história, pudesse ganhar contornos mais críticos, e menos de
decoração.
Sendo assim, fora escolhido o uso de
linguagens audiovisuais e também da literatura como auxiliadores nesse processo
de construção do conhecimento. Após esta experiência docente, verificou-se uma
disposição dos estudantes em promover atividades que dinamizam o cotidiano
escolar. Apesar de ser um tema que, muitas vezes, aparenta não dialogar com
outras áreas além da saúde, é possível estabelecer relações e possíveis
caminhos para alcançar o esperado.
Com o auxílio de uma didática que
possibilite o raciocínio crítico e a autonomia; e metodologias diversas, que
fujam um pouco do uso exclusivo do livro didático, buscando uma união entre
conhecimento cientifico e a vivência fora da escola, pode-se alcançar um
resultado significativo no processo de ensino aprendizagem.
Seria, portanto, conveniente adotar
uma prática de ensino que tivesse mais relação com a realidade e o cotidiano do
aluno. As experiências dos alunos devem ser aproveitadas e problematizadas em
sala de aula, pois a escola tem um forte papel social para a formação do ser
humano e de sua cidadania. Todavia, trabalhar este saber cotidiano é um desafio
para todos nós.
Assim, através da psicanálise dando
embasamento para o desenvolvimento do projeto, foi possível utiliza-la como um
instrumento para se pensar a educação e a metodologia usada em sala de aula. As
rodas de conversa proporcionadas pelos seminários foram fundamentais, pois, a
partir delas podemos ver a forma como o outro significa o mundo, pensando assim
sobre os discursos, ou seja, as práticas aqui aplicadas trabalhadas com a fala.
Com isso, o projeto foi pensado além
do ponto de vista de uma contribuição para a educação, mas também para a
História. Nesse sentido, podendo a história ser entendida como o estudo do
homem no tempo, foi-se pensado uma breve análise do homem no tempo presente. E
como, a partir da educação e de um ponto de partida da saúde é possível se
perceber esses movimentos da história em seus diversos setores, sejam eles,
culturais, políticos, sociais e etc.
Foi possível perceber que embora
alguns professores planejem utilizar tais metodologias em sala de aula ou de
maneira interdisciplinar, contam com dificuldades “externas‟, sendo elas os
planejamentos escolares, currículo e atividades já destinadas pela escola.
Assim como também a utilização de espaços não convencionais para a aplicação
das atividades, tais como a quadra, o lado externo da escola.
Observamos que ainda hoje a escola
possui alguns receios no desenvolvimento de atividades que extrapolem um pouco
o tradicional, porém foi possível esclarecer que com o auxílio e empenho, é
possível trabalhar de maneira séria e utilizando os espaços da escola de
maneira positiva na formação dos alunos. Também foi fundamental analisar que os
alunos conseguem assimilar as atividades e cumprir as tarefas destinadas a eles
de maneira admirável.
Nessa perspectiva, a História é,
antes de qualquer outra afirmação, um mecanismo que permite às pessoas
refletirem e problematizarem suas ações no mundo, sobretudo enquanto sociedade.
A História em sua formação intelectual se dá através do diálogo com outras
áreas, assim, acontecimentos dito “sociológicos” não devem ser excluídos no
campo de estudo da História.
REFERÊNCIAS
Talita Mesquita graduada em História
pelo Centro Universitário de Belo Horizonte
CASTANHO, Maria Eugênia. Da
discussão e do debate nasce a rebeldia. In VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.)
Técnicas de ensino: por que não? Campinas, SP: Papirus, 1991.
DAYRELL, Juarez Tarcisio. A escola
como espaço sócio-cultural.
DURKHEIM, Émile. O suicídio – estudo
sociológico. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura [et al.]. São Paulo:
Abril Cultural, 1978.
GARCIA, Janaína Mandra. Saúde mental
na Escola: o que os Educadores Devem Saber. Itatiba, v.21, n.2, may./Aug. 2016
Olá,
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pela temática tão necessária para os nossos dias. Sou professor na Educação Básica e já o fui no Ensino Superior como substituto em dois contratos. Achei muito interessante você ter trazido várias frentes para o entendimento da questão "saúde" e conscientização e prevenção ao suicídio. Há muitos transtornos mentais e idealizações suicidas com alunos das Universidades também! É um tema que carece de maiores referenciais historiográficos, mas já avançado na Sociologia, na Psicologia e na Educação. Todavia, numa parte eu discordo, a de haja predominância de métodos tradicionais. Não de uma forma total, e essa é uma percepção minha em minhas experiências, temos muitos professores trabalhando de diversas formas, com várias perspectivas e métodos que fogem do padrão. O alunado ganhou muita voz, e há escolas com forte interação com profissionais da saúde mental e de serviços sociais. No entanto, o tabu do suicídio persiste, isto é fato. Como podemos “extrapolar”, usando uma expressão sua, em sala de aula, para educar nossos alunos para o amor à vida se perdemos tanto os valores fundamentais da civilização ocidental e judaico-cristã? Sempre me pergunto isso constantemente, e não é fácil encontrar respostas. Já sofri muitas decepções com apenas 10 anos de sala de aula. O respeito para com o professor está muito complicado. Bom, isso é outro assunto, embora eu quisesse tanto ajudar meus alunos nisso. Eu queria saber quais resultados você encontrou de fato? Vejo que você já é graduada, como tem agido pessoalmente para reverter quadros de alunos com transtornos ou com forte tendência ao suicídio? Porque veja, tem coisas que nós professores não temos como fazer (falta de tempo, rotina escolar exaustiva, cansaço, avaliações, alunos com outras deficiências, cobranças, etc). Não mencionaste uma vez sequer a palavra família, e é dever do Estado e da família a Educação (LDB). As famílias estão desestruturadas, independente de como sejam tais configurações familiares, há muitas dificuldades. Há também a questão das redes sociais que mudou absolutamente tudo. São contextos novos para um modo de morte tão banal e triste. Desde já agradecido por ter trazido este tema.
Um abraço.
Rodrigo Henrique Araújo da Costa
Quero parabenizar pela escolha deste tema que continua sendo tabu e portado de desinformações da parte de muitos seja por questão religiosa e etc
ResponderExcluirGostaria que esclarecesse que métodos seriam essenciais para que a questão 'suicídio' saísse do senso comum como 'frescura' e 'modinha' para a questão séria do caso que se trata de uma doença que precisa ser enfrentada seja por parte das escolas, família e afins??
Att, Karina Sousa Rodrigues
Ola, Karina. O primeiro passo para desconstruirmos esses esteriótipos é entendendo que saúde mental precisa ser discutida. Nem todos lidam e superam traumas, dores de forma igual. Entendermos como a sociedade se comporta e reage diante do suicídio nos ajudaria a propor ações mais eficientes e preventivas. Cabe ao Estado impedir o contínuo sucateamente das escolas e investir na educação para que seja possível, de fato, um ensino mais humanizada. À família cabe as observações dos indícios de ideias suicidas e comportamentos suspeitos. À igreja, assim como outras instituições, cabe a responsabilidade de que seus discursos têm impacto tanto negativo quanto positivo, sendo assim, preciso comprometimento e autorreflexão. Enfim, todos nós temos um papel a ser desempenhado. Obrigada pelo comentário, espero ter respondido sua pergunta.
ExcluirBoa noite!
ResponderExcluirParabéns pelo belo trabalho desenvolvido.
Pergunto: quais são os motivos, em sua opinião, que levam a escola a "se calar" diante de um tema tão importante quanto o suicídio?
Obrigada.
Atenciosamente, Taísa Wagner.
Ola, Taisa. Infelizmente o suicidio ainda é visto como um problema individual e até mesmo falta de “força de vontade de viver”. Acredito que existam ‘n’ razões, talvez o tabu seja um dos maiores motivos, mas também a forma como encaramos essa questão. É preciso entender que o suicídio deve ser tratado como saúde pública e dessa forma, dever tbm da escola. A falta de discussão teórica, e também, prática e eficaz corroboram pra esse silenciamento. Espero ter respondido sua pergunta. Obrigada pelo comentário.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, de fato ainda há muitos docentes que pouco se preocupam com um ensino mais humanizador e afetivo, na sua opinião quais os maiores desafios de discurtir esse tema nas escolas?
ResponderExcluirJulyanne de Ávila Ferreira
Este comentário foi removido pelo autor.
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