O
PAPEL DO ESTUDO DA HISTÓRIA E DA GEOGRAFIA PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL
E CIDADÃ DO ALUNO
Este artigo tem por objetivo investigar as contribuições do estudo das
disciplinas de História e Geografia para a formação da identidade do aluno, com
destaque às perspectivas social e cidadã. Uma vez que ambas as disciplinas tem
por objeto de estudo as sociedades humanas e suas relações ao longo do tempo e
do espaço, o trabalho com estas ciências dentro de uma proposta
interdisciplinar que enfatize a realidade regional e social dos alunos tem
potencial para promover o autorreconhecimento do discente enquanto membro de
uma sociedade com uma história marcada por conflitos, conquistas e problemas
sociais, bem como por uma forma de se relacionar com a natureza ao seu
redor.
A Geografia enquanto ciência cujo objeto de estudo é a relação entre o
homem e o espaço em sua complexidade, apresenta discussões essenciais para a
compreensão da formação da identidade e do exercício da cidadania, questões
estas que são tão caras à educação contemporânea.
Sobre a relação entre o espaço e a formação da
identidade, Bruno Maia Halley reflete sobre o termo “bairro” vinculando-o ao
conceito de lugar, uma vez que se trata de um espaço vivido e com um sistema de
relações e historicidade, sendo ainda um espaço de vivência e convivência, em
que uma série de símbolos e significados criados por seus habitantes em suas
relações geram sentimentos de familiaridade e identidade (HALLEY, 2014, p. 46).
Conforme Halley, esse sentimento de identidade de
bairro parte de pontos específicos (igrejas, feiras, mercados e praças) definidos
como o “coração do bairro”, em que ocorrem as trocas e interações entre os
indivíduos. Assim, o sentimento que define uma determinada localidade como
bairro parte de seu coração, ponto no qual se concentram os elementos que
promovem a interação entre os habitantes, e é expandido aos seus extremos,
embora o indivíduo não conheça toda esta extensão.
Essa percepção da importância das relações entre
pessoas e espaço é abordada também por outros autores. Cardoso et. al. (2017),
problematizam a falta de cuidado e preservação com muitas construções tombadas
como patrimônio histórico como decorrência da não identificação da população
com os espaços preservados, majoritariamente ligados à influência da Igreja
Católica e às estruturas de poder e dominação (casa-grande, fortes, cadeias
etc.) em detrimento das senzalas, quilombos, favelas, bairros operários entre
outros locais historicamente ligados à luta e resistência das classes
populares.
Para Damiani (2003, p. 59) a condição do cidadão
está diretamente ligada a referência espacial. Isso porque são os laços
afetivos, o sentimento de pertencimento e a identificação com o lugar que se
habita que possibilitam o interesse em participar de decisões e ações que
promovam o cuidado e melhoria do espaço vivido, ou seja, o exercício da
cidadania.
Esse esclarecimento sobre a condição de ser cidadão
é primordial na atualidade, em que o capitalismo e sua perspectiva do espaço
enquanto propriedade privada – inserida nas relações de uso, compra e venda –
tem causado um fluxo migratório que leva a desterritorialização dos indivíduos
e que gera a situação do “não-cidadão”, ou seja, aquele cuja relação com o
espaço vivido não tem sentido e portanto o exercício de sua cidadania
encontra-se limitado.
Se a construção da identidade está diretamente
relacionada aos vínculos afetivos e relações sociais dadas em um determinado
espaço, compreender a historicidade dessas relações e transformações entre a
paisagem e a sociedade é essencial.
Um elemento importante para entender a natureza do conhecimento
histórico é a questão da memória. De acordo com Kalina Silva e Maciel Silva
(2015), a princípio a memória é uma das bases da História e se mistura com os
documentos, os monumentos e a oralidade, porém não se pode dizer que são a
mesma coisa. A memória pode ser utilizada para a construção do conhecimento
histórico quando submetida a uma análise e interpretação, assim como qualquer
outro documento histórico. Sobre os testemunhos do passado que se encontram
preservados, deve ser lembrado que:
“O que sobrevive não é o conjunto daquilo que existiu no passado, mas
uma escolha efetuada quer pelas forças que operam no desenvolvimento temporal
do mundo e da humanidade, quer pelos que se dedicam à ciência do passado e do
tempo que passa, os historiadores.” (LE GOFF, 1994, p. 535)
Assim, não se pode considerar aquilo que resistiu do passado aos dias
atuais como a própria representação do passado por si só. Qualquer que seja a
fonte histórica (escrita, iconográfica, material, oral etc.) ela representa uma
parte, um aspecto de um complexo jogo de relações que constituem a trama do
passado. Além disso, em muitos casos a seleção daquilo que deveria ser
preservado depende dos agentes históricos envolvidos, em meio a relações de
poder, dominação, resistência e isso também inclui a própria memória, visto que
pressupõe uma escolha, ainda que no nível do inconsciente.
No entanto, para o trabalho do historiador o principal aspecto de
interesse e contribuição em relação ao uso da memória como fonte é a memória
coletiva, pois esta compreende as percepções do indivíduo, mas que são
compartilhadas ou comuns a uma comunidade e muitas vezes coletada e estudada
através da oralidade. Neste sentido,
“a memória coletiva fundamenta a própria identidade do grupo ou
comunidade, mas normalmente tende a se apegar a um acontecimento considerado
fundador, simplificando todo o restante do passado.” (SILVA; SILVA, 2015, p.
276).
Portanto, a memória coletiva é elemento importante para a formação da
identidade de grupo e assim como a perspectiva geográfica demonstra que esse
sentimento de identidade depende de um espaço, sob o prisma da História nota-se
a necessidade também de um tempo, um acontecimento específico que inicie esse
processo de formação de uma consciência enquanto grupo.
É relevante considerar também, de acordo com o pensamento de Silva e
Silva (2015), que uma identidade é sempre uma construção histórica e
desenvolve-se sempre em comparação a outra. Isto é, se por um lado um grupo de
pessoas que compartilham sentimentos, memórias e espaços em comum formam laços
afetivos que os unem, outro grupo de indivíduos apresenta outro conjunto de
sentimentos, memórias e espaços comuns que os ligam.
Se a formação das identidades está diretamente relacionada à história,
com a questão da cidadania não é diferente. O próprio conceito de cidadania é
uma construção histórica, cujo processo remonta a chamada antiguidade clássica,
conforme indicam Silva e Silva (2015). Tradicionalmente vincula-se a origem da
ideia de cidadania ao surgimento da democracia ateniense, cujo ápice ocorreu
por volta do século V a.C.
Apesar de a democracia ateniense ter representado uma grande inovação
enquanto forma de governo para a época, esta foi bastante restrita se
considerarmos quem eram os indivíduos incluídos na categoria de cidadão: apenas
os homens atenienses maiores de 21 anos que fossem filhos e netos de atenienses.
Outro contexto em que o conceito de cidadania teve destaque foi no
decorrer do século XVIII. O Iluminismo incentivou importantes processos
históricos, como a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que
representaram uma ruptura com as antigas estruturas políticas e a ascensão da
burguesia ao poder, o estabelecimento de direitos como a igualdade jurídica e a
liberdade a todos os cidadãos, ao invés dos privilégios concedidos somente aos
representantes do clero e da nobreza. Assim, surgia um novo conceito de
cidadania, porém ainda excludente e restrito. Embora o discurso defendesse que
todos eram iguais, as mulheres, os camponeses e os operários ainda eram vistos
como diferentes e apenas paulatinamente, após um longo processo de lutas e
resistência foram adquirindo direitos políticos.
Segundo Cerquier-Manzini (2010) estas diferenças de pensamento quanto à
concepção do conceito de cidadania relacionam-se às questões econômicas e ao
contexto político. Dessa maneira,
“cidadania não é uma categoria burguesa no sentido estrito. É uma
categoria que pode também ser elaborada, apropriada e utilizada pelos trabalhadores,
como o foi pela burguesia revolucionária e, depois, pela burguesia dominante no
sentido que lhe conveio, e novamente reedificada em nosso século pelos
capitalistas tecnocratas.” (CERQUIER-MANZINI, 2010, p.40)
Na História do Brasil não foi diferente. Nossa história foi marcada por
questões como o genocídio das populações indígenas, a escravidão, o
coronelismo, o militarismo e as ditaduras. Se a república em tese seria um
avanço em direção a uma maior participação popular e respeito à opinião do povo,
a sua efetiva instauração não representou isso. A começar pela sua proclamação
que ocorreu por meio de um golpe militar, com pouco apoio e participação
popular, o voto que deixou de ser censitário, mas que inicialmente não era
permitido às mulheres e aos analfabetos que constituíam boa parte da população,
além das fraudes eleitorais e da violência empregada pelos coronéis da política
do café com leite. Somado a isso, a ausência de políticas públicas de acesso à
educação constituíram um sério entrave para o exercício da cidadania de boa
parte da população.
“Exigia-se para a cidadania política uma qualidade que só o direito
social da educação poderia fornecer e, simultaneamente, desconhecia-se este
direito. Era uma ordem liberal, mas profundamente antidemocrática e resistente
a esforços de democratização.” (CARVALHO, 2011, p. 45)
O investimento e ampliação do acesso à educação teve início em função do
desenvolvimento industrial durante a Era Vargas. A existência de períodos
ditatoriais em que os direitos fundamentais do cidadão foram desrespeitados, a
violência e a tortura eram práticas institucionais, deixaram como consequência
uma tradição de autoritarismo em nosso país, além de uma democracia frágil, em
que muitos defendem a volta da ditadura militar, por exemplo.
Essas questões todas nos levam a duas reflexões. A primeira sobre a
historicidade e variação do conceito de cidadania. Não existe uma definição
universal sobre o que é ser cidadão, esta varia conforme o tempo e o espaço.
Uma segunda reflexão é a respeito da importância da discussão sobre a cidadania
no Brasil nas aulas de História na educação básica. O desconhecimento de nossa
própria história, das tragédias ocorridas nos períodos de autoritarismo, a
violência da escravidão e a exclusão social, faz com que muitos defendam hoje o
retorno de governos autoritários como solução para os problemas do país. Por
isso, é urgente que o ensino de História tenha como ponto de partida as
questões vividas pelos alunos no cotidiano, para compreender suas origens e
causas, pois “a incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do
passado. Mas talvez não seja menos vão esgotar-se em compreender o passado se
nada se sabe do presente” (BLOCH, 2001, p. 65).
Vários são os desafios da educação brasileira, assim como são muitos os
caminhos possíveis para melhorá-la. Uma proposta que, mesmo não sendo novidade,
pode potencializar a formação crítica do aluno para o exercício da cidadania, é
o trabalho conjunto e contextualizado das disciplinas de História e Geografia.
A discussão sobre interdisciplinaridade não é recente e não se restringe
ao universo da escolaridade básica. No ambiente acadêmico, por exemplo, a
criação da revista francesa Annales
d’histoire économique et sociale, em 1929, pelos historiadores Lucien
Febvre e Marc Bloch, representou uma revolução ao difundir a ideia de um novo
tipo de abordagem historiográfica baseada na interdisciplinaridade, conforme
mostra Burke (1991).
Um exemplo dessa abordagem interdisciplinar da História e Geografia, no
âmbito acadêmico, é a obra “O Mediterrâneo e Felipe II”, de Fernand Braudel.
Segundo o historiador Peter Burke (1991), o objetivo da obra de Braudel é:
“Demonstrar que todas as características
geográficas têm a sua história, ou melhor, são parte da história, e que tanto a
história dos acontecimentos quanto a história das tendências gerais não podem
ser compreendidas sem elas.” (BURKE, 1991, p.49)
Assim como tudo aquilo que é produzido pelas
sociedades humanas, Braudel identifica que o espaço geográfico passa por um
processo histórico de transformação o qual é necessário conhecer para
compreender sua complexidade. Se por um lado a ação humana ao longo do tempo
modifica o espaço geográfico, as características do espaço geográfico também
influenciam a vivência das sociedades humanas.
Sobre a situação da interdisciplinaridade na
educação básica, é necessário entender o panorama do ensino das disciplinas que
constituem o cerne deste estudo. O ensino das disciplinas de História e
Geografia tem sido alvos de estudos e reflexões, principalmente sobre a
importância de uma renovação das práticas pedagógicas, visto que ainda
permanece entre os alunos a impressão de que ambas as matérias consistem apenas
na leitura de longos textos, memorização temporária de informações que serão
conferidas através de questionários e depois esquecidas, sem que haja nenhum
significado para o aluno.
Essa prática pedagógica tradicional e desatualizada
é criticada por diversos autores. No final da década de 1980, Ariovaldo
Umbelino de Oliveira (2003) anunciava a existência de um distanciamento entre a
produção geográfica acadêmica e aquilo que é ensinado nas escolas. Como forma
de melhorar esta situação, o autor propunha um ensino crítico, baseado na corrente
dialética, que possibilitasse a formação dos educandos para o exercício da
cidadania, a fim de que o indivíduo não se torne um sujeito alienado numa
sociedade capitalista marcada pelas contradições e exclusões.
Por outro lado, Nestor Kaercher (2002) cerca de uma
década depois, investiga até que ponto a renovação do ensino de Geografia havia
avançado. Para o autor, a expressão “Geografia Crítica” era usada por muitos docentes
como um rótulo de modernidade da aula, em que são apresentadas informações e
descobertas recentes, porém seguindo a metodologia tradicional e desconectada
da realidade. Segundo ele, a solução para a efetiva renovação do ensino encontra-se
na importância da leitura e da pesquisa constantes por parte do professor, além
do diálogo e interação com os alunos para um ensino dinâmico e instigante. Além
disso, ressalta também a necessidade de evitar a confusão entre objetivos e
conteúdos, sendo que é frequente uma inversão da ordem, pois é em função dos
objetivos e habilidades que se pretende alcançar e desenvolver que o conteúdo
deve ser selecionado e não o contrário.
A questão do papel da leitura para a formação
continuada do professor é vista como essencial também para o ensino da
História. Conforme salientam Jaime Pinsky e Carla Pinsky (2015) é necessário
que o professor tenha amplo conhecimento do conteúdo que leciona, procure
permanecer atualizado em relação à bibliografia e às linhas de pensamento, além
de ter um repertório cultural (literatura, cinema, teatro, música, artes
visuais etc.). Quanto ao papel do professor destaca-se que não é o de levar
informação (vide a metodologia tradicional da leitura e cópia de longos e
detalhados textos), mas auxiliar o aluno no processo
de construção do conhecimento, ou seja, o papel do professor numa sociedade soterrada
de informações por todos os lados é ajudar o aluno a interpretar, compreender e
relacionar essas informações e de maneira lógica transformá-las em
conhecimento.
Uma das principais preocupações a respeito da educação na atualidade é a
de que ela deve ser contextualizada. Considerando a amplitude e complexidade
dos saberes geográfico e histórico, seu aprendizado demanda um longo processo
de construção que deve começar desde os primeiros anos do Ensino Fundamental.
Ao destacar a situação do ensino de Geografia no Ensino Fundamental I, os
autores Silva e Aragão (2012) destacam a importância da observação da realidade
vivida para o aprendizado significativo dos conceitos geográficos, em especial
o dos níveis de espaço.
“É exatamente nesse ponto que a Geografia aparece
como a ciência capaz de desenvolver o senso crítico de quem se propõe a
executar uma leitura reflexiva do espaço. Isso pode ser feito através da
mudança de atitudes, como deixar o ambiente restrito da sala de aula e partir
para experiências concretas, capazes de possibilitar aos alunos uma observação
mais detalhada do espaço geográfico.” (SILVA; ARAGÃO, 2012, p. 54)
A observação como ponto de partida de um processo
de aprendizagem é uma estratégia extremamente válida não só para o ensino de
Geografia, como de todas as outras disciplinas. De certo modo, a defesa de um
ensino de História baseado em abordagens temáticas e conceituais, como apontam
Jaime e Carla Pinsky (2015) também pode ser potencializado através da
observação do entorno da escola, pois ao elencar problemas e questões evidentes
(como o racismo, a desigualdade social, ou a violência contra a mulher) estas
podem ser trabalhadas nas aulas de História de maneira a identificar sua
historicidade, causas, consequências e assim possibilitar aos alunos uma
capacidade de refletir sobre essa realidade e pensar estratégias de
intervenção.
Segundo Helena Copetti Calai (2002), a
interdisciplinaridade é um caminho para superar a desconexão entre a escola e a
realidade e despertar o interesse dos alunos, ao partir de problemas presentes
na comunidade, embora reconheça também ser difícil o rompimento completo com os
currículos oficiais, visto alguns conteúdos serem considerados obrigatórios,
além das avaliações externas.
Para Ivany Fazenda (1994), uma das principais
estudiosas da interdisciplinaridade no Brasil, “parte de uma liberdade
científica, alicerça-se no diálogo e na colaboração, funda-se no desejo de
inovar, de criar, ir além e exercitar-se na arte de pesquisar” (FAZENDA, 1994,
p. 69). Isto é, a interdisciplinaridade depende de um grande empenho dos
professores envolvidos porque depende do trabalho coletivo, baseado no diálogo
e na colaboração entre professores que devem entender que
“interdisciplinaridade não é categoria de conhecimento, mas de ação” (FAZENDA,
1994, p. 28).
Portanto, “se houver coragem para romper com o
conteudismo e com os planejamentos exteriores à realidade da escola e dos que
ali se envolvem, abre-se um caminho interessante para interligar a escola à
vida” (CALLAI, 2002, p. 259). E ao interligar escola e vida, realiza-se a
função social da educação escolar: formar cidadãos críticos que saibam ler o
mundo ao seu redor e posicionar-se diante dele.
Desse modo, elucida-se como um trabalho conjunto
entre as disciplinas de História e Geografia, tendo como ponto de partida a
observação da realidade vivenciada pelos alunos mostra-se não apenas possível,
mas necessário e enriquecedor para a
formação da identidade do aluno nas perspectivas social, étnica e regional, para
valorizar seu espaço de vivência e incentivar o engajamento de forma a
transformá-lo em um lugar melhor para todos.
Referências
Beatriz Costa Duarte é licenciada em História pela
Universidade Nove de Julho, pós-graduanda no Curso de Especialização em
Metodologia do Ensino de História e Geografia da Universidade Braz Cubas e
professora na rede pública do município de São Paulo.
Vladimir Ferreira Gama é graduado em Comunicação
Social, cursa Mestrado em Políticas Públicas pela Universidade de Mogi das
Cruzes, é docente na Universidade Braz Cubas e foi orientador do trabalho de
conclusão de curso que deu origem ao presente artigo.
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Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo excelente texto, que traz reflexões tão importantes. Espero que ele atinja muitas pessoas.
ResponderExcluirÀ pergunta: Dado que este trabalho é fruto de um TCC, houve alguma tentativa de aplicação prática desta temática interdisciplinar durante a elaboração do trabalho ou durante sua prática cotidiana em sala de aula? Há outros exemplos práticos de sucesso que conhece?
--Ingrid Requi Jakubiak
Bom dia Beatriz, sou professor de Geografia da rede publica do estado do Paraná. Já alguns anos venho trabalhando dentro dessa perspectiva interdisciplinar, em especial com a Filosofia e História. Minha maior dificuldade é a resistência de colegas que recusam se em deixar a zona de comforto, e buscar novas propostas e metodologias que propiciem a aprendizagem significativa, fugindo da memorização. Em seu trabalho você percebeu essa dificuldade, e como agiu na superação.
ResponderExcluirAdilson Marcos de Matos Ferrarese.
Inicialmente parabéns pelo texto Beatriz.
ResponderExcluirGostaria de saber como você observa essa reforma do ensino médio, e também como você vê a saída das disciplinas como História e Geografia e a entrada de Ciências Humanas no contexto do BNCC.
Parabéns pelo texto, Beatriz e Vladimir, sou historiador e gostaria de saber se houve algum trabalho de campo para fundamentar suas conclusões quanto à interdisciplinaridade para conectar o aluno à realidade?, e se além dos eventos citados que sugerem violência, genocídio e ditaduras para fazer ligação com a república, os avanços na sociedade não podem ser considerados, também, como exemplos de exercício da cidadania? ainda que estamos distantes da plena cidadania?
ResponderExcluirMarcos Antonio Tavares da Costa