Museus escolares: espaços
de interação com a comunidade e promoção do patrimônio histórico educativo
escolar
Museus escolares
A experiência dos museus de educação – museus
pedagógicos e museus escolares - remonta ao século XIX, às grandes exposições destinadas, em sua maioria, a mostrar o
progresso técnico vivenciado
pelas potências industriais e a concepção pedagógica pestaloziana cujos
princípios centravam-se na experimentação.
No final do século XIX e
início do século XX, esses museus ocuparam importante espaço, pelo menos
teoricamente, no campo educacional. Perdendo significado com o declínio da
escola normal, os museus de educação reaparecem e ou revitalizam no final do
século XX num movimento de tendência mundial - o desejo de memória - sob várias
denominações – Museus da escola, Museu Pedagógico, Museus de História da
Educação, Museus escolares - (LINARES, s/d).
Os museus escolares são uma experiência
singular e muito interessante por apresentar diferentes soluções na experiência
atual da nova museologia como forma de adaptação do museu e da museologia às
necessidades do desenvolvimento humano (VARINE, 2012). No Brasil, a musealização do patrimônio
histórico-educativo ainda é um movimento tímido, pouco discutido e teorizado.
As pesquisas e discussões teóricas atêm-se aos museus enquadrados nas
categorias de história da educação e no geral vinculados às universidades. São
raros os estudos e pesquisas cujo objeto é museus surgidos no âmbito das
escolas de educação básica.
Os museus de educação escolar no Brasil não estão restritos aos museus escolares, havendo algumas ocorrências de museus denominados “pedagógicos”, e/ou da história da educação e os museus virtuais de educação.
Mapear e falar sobre museus escolares
hoje no Brasil não foi uma tarefa simples, uma vez que existem formas variadas
de concepção, divulgação/apresentação e função dessa instituição pelas escolas.
Também a maior parte dessas instituições não aparece ou não foi cadastrada em
nenhum órgão. O quantitativo desse formato de museu é bem pequeno
se considerado o universo total de museus brasileiros, representando
aproximadamente 3% e bastante desigual entre as regiões e unidades das
federação. As
regiões sul e sudeste concentram o maior número de museus escolares com
destaque para os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo. O nordeste é a terceira região em
quantitativo de museus e a maior concentração ocorre no Estado do Ceará. No que
se refere a presença de museus escolares nas regiões Norte e Centro-Oeste,
constatamos que possuem o menor número de instituições museológicas.
Em um universo complexo de instituições, em maioria não tem sido
consideradas no campo do museu e da museologia. São museus surgidos no âmbito das próprias instituições, fruto da ação de
comunidades escolares com finalidades didáticas e ou de preservação da memória
das respectivas escolas. Parte
significativa destas instituições museológicas
escolares foi criada em datas comemorativas das escolas, por iniciativa de algumas lideranças internas e contou com doações da comunidade:
ex-professores, ex-diretores, ex-funcionários e ex-alunos, assim como dos
profissionais e alunos atuantes à época da criação/organização. Concordando com Varine (2012), são instituições com processos
museológicos e compõe o conjunto de alternativas ao museu tradicional.
De acordo com classificação adotada
pelo ICOM, os museus que funcionam em instituições escolares ou vinculados a
essas se enquadram na categoria museus de Ciências Sociais e Serviços. Em razão
de suas coleções, muitos são denominados e enquadrados como Museus de História
Natural em Geral (coleções de botânica, zoologia, geologia, paleontologia,
mineralogia, etc.); Museus Históricos (coleções de objetos e recordações de uma
época determinada, comemorativos, etc.) e Museus de Etnografia e Antropologia.
Os limites da classificação são bastante tênues.
Ao pensar a criação de museus escolares
é preciso ainda identificar a instrumentalização do museu e qual o seu papel, o
patrimônio utilizado, o público alvo, atores, parceiros dos museus entre outras
questões.
Para Vinão (2011), a historiografia educativa não
tem estado e nem está isenta do furor comemorativo que caracteriza boa parte da
produção histórica. O furor comemorativo mencionado pelo autor estende-se
também a outras tipologias de museus e ao patrimônio. No entanto, esse furor
não pode ser pensado isoladamente, ele faz parte do momento atual onde há uma
grande preocupação com a questão da memória.
Nesse novo movimento dos museus
escolares podem-se constatar dois fenômenos: 1) os novos museus criados com
funções comemorativas; 2) museus criados com funções memorialísticas, visando à
preservação da memória e história da instituição e ou outras temáticas; 3)
museus de história natural e tecnologia, sendo os primeiros criados em
contextos anteriores retomando sua visibilidade.
Entre
os museus identificados, menos da metade foram criados com finalidades
didáticas, são museus de história natural se situam num recorte temporal –
final do século XIX aos anos 1960, aproximadamente e museus de tecnologia,
característicos do final do século XX e início do XXI. Voltados para
finalidades didáticas, esses museus são produtos históricos e não podem ser
pensados desvinculados do desejo de memória.
Os museus comemorativos e de conservação da memória escolar representam
um percentual total bastante expressivo, especialmente os criados partir dos
anos 1970 objetivando a preservação do patrimônio histórico escolar.
Caracterizar os museus escolares é preciso levar em
conta também a sua natureza, ou seja, mais especificamente, quem são seus
mantenedores ou seus vínculos funcionais. No desenvolvimento do campo museal
brasileiro prevalece o investimento púbico, sendo a categoria municipal a que
apresenta maior índice (41,1%). As categorias de museus privados no Brasil –
que podem pertencer aos grupos associação, empresa, fundação ou sociedade –
apresentam percentuais menores em relação às categorias públicas (22%) (Instituto Brasileiro de Museus, 2011, P. 63, vol, 1).
Com novas funções, os museus escolares incluem-se
predominantemente no movimento das instituições de ensino particulares,
sobretudo as confessionais, na preservação de sua memória, prevalecendo o
investimento privado. Quanto à rede de ensino público, esse tipo de instituição
tem sido criada/e ou reativadas em sua maioria em colégios centenários que em
determinados períodos foram considerados centros de excelência do ensino. A natureza administrativa dos museus escolares e suas
respectivas instituições de ensino são reveladoras de um fazer social que
requer condições especiais para fazer lembrar ou esquecer.
Para o sistema de classificação de
museus, o ICOM utiliza atualmente a natureza das coleções. Para elaboração de categorias dos museus escolares, utilizou-se como
critério a natureza das coleções: a) coleções sobre a memória da escola; b) Coleções de ciências; c) outros temas (etnografia, história
local e geral, etc.); d) coleções
sobre memória da escola, coleções de ciências
e outros temas; e) memória da escola e ciências; f) memória da escola e outros
temas; g) Ciências e outros temas.
Pode-se verificar na investigação a prevalência de coleções sobre
memória da escola, cujos conjuntos são compostas por coleções de objetos e
recordações da história da instituição, evento, cidade. Sobretudo nas
instituições confessionais (museus maristas, salesianos, metodistas,
evangélicos e outros) e escolas centenárias, além da história da instituição,
recordam-se também grupos de indivíduos, categorias profissionais e alguns
personagens. Coleções de Ciências - zoologia, botânica, paleontologia,
antropologia, geologia e mineralogia - representam um percentual bastante
significativo entre os museus identificados. Alguns
contam com coleções oriundas dos museus escolares do final do século XIX e
início do XX. As coleções etnográficas em sua maioria
dividem espaço com os museus de ciências e históricos. Aparecem ainda coleções
referentes ao patrimônio imaterial e áreas ambientais ao ar livre tanto para os
museus históricos como para os de ciências.
No que se refere à localização e espaço
físico ocupado pelo museu escolar pode-se identificar a predominância de
instituição alojada no espaço físico da escola. Outro
aspecto interessante são alguns casos de escolas que abrigam museus ou coleções
em razão de falta de outros espaços para abrigá-los, embora a criação não tenha
nascido na escola, esta a incorpora ao seu dia a dia. Alguns exemplos
identificados nessa pesquisa merecem atenção: o Museu
“Professor José Luiz Pasin” - Escola Chagas Pereira em Aparecida, São Paulo, o Museu
Maria Soldado - Colégio Santo Ivo, São Paulo, SP e o Museu Histórico Municipal João Rissati em Cafeara, Paraná.
Rompendo com a configuração museu tradicional, foi
identificado dois museus: o Ecomuseu da Amazônia em Belém, Pará e O Museu Cultural
Escolar 2 de Maio em Fortaleza, CE. O primeiro, embora não tenha sido criado
com função de museu escolar pode ser considerado também como tal, pois integra
as unidades pedagógicas da “Escola Bosque”. Já o segundo que se denomina como museu, não tem coleções materiais
e imateriais em si, no entanto, desenvolve ações voltadas para o patrimônio,
memória e atividades culturais com os alunos da escola e tem como meta, a
organização de coleções materiais sobre a história da escola.
Quanto aos museus classificados como
escolares, em sua maioria contam com páginas eletrônicas, redes sociais, blogs e /ou outros meios virtuais para a divulgação e difusão de suas atividades internas e abertas ao público e à visitação.
Os museus escolares no Brasil podem ser pensados como
espaços onde a memória favorece a ação e criação ao combinar-se com o
esquecimento da memória da escola básica e profissional no Brasil. Concordando
com Varine (2012, p. 196), os museus
escolares são frutos “de um processo realmente museológico (conceito inicial,
programação, adaptação de locais, levantamento e coleta de objetos, análise e
estudo dos objetos, inventário, conservação, apresentação, animação) ligado a
atividade escolar.
Museus escolares: espaços de interação com a comunidade e promoção do
patrimônio histórico educativo escolar
“Os museus têm o importante dever de promover o seu
papel educativo e atrair maiores audiências da comunidade, localidade ou grupo
que representa”. Interagir com a comunidade e promover o seu patrimônio fazem
parte do papel educativo dos museus (LEWIS, 2004, p.1).
Em pesquisa realizada pelo IBRAM, a preservação do
patrimônio museológico ocupa lugar central nas atividades a ser desenvolvida
pelos museus para a garantia do direto à memória. Seguindo-se a essa ação
encontram-se as atividades educativas e as culturais (Silva ... [et al.], 2014, p. 27).
Gráfico 1: Direito à memória
Fonte: SILVA, Frederico Barbosa da Silva ... [et al.] Encontros
com o futuro: prospecções do campo museal brasileiro no inicio do seculo XXI /–
Brasilia, DF: Ibram, 2014. 142p.
(Colecao Museu, economia e sustentabilidade, 1), P. 40.
Os museus contemporâneos têm
enfrentado múltiplos desafios, entre os quais questões relacionadas às
políticas de inclusão social e ampliação das possibilidades de ação cultural
dos museus para além das atividades consagradas de acervo e exposições.
Além das técnicas de conservação e
exposição, a missão educativa dos museus é um dos fatores mais analisados e ressaltados
nos últimos anos. Fixadas pelo ICOM em sua Conferência Geral de 1966, as
diretrizes sobre a educação e a ação cultural dos museus ganharam importância
se fizeram presentes cada vez em reuniões, seminários e publicações
especializadas pós Segunda Guerra Mundial. A Mesa-Redonda de Santiago- do Chile
em 1972 reforçou esse debate.
Todos os esforços na recolha, restauro
e exposição de objetos tem como objetivo “tornar público o conhecimento e
acervo do museu, a pessoas de todas as idades e estatuto social e deixá-los
participar no conhecimento e cultura”. Toda ação museológica deve objetivar
“servir o público e a sua educação” (Brüninghaus-Knubel, 2004, p. 129).
Métodos e meios educativos são utilizados para transmitir
o significado do objeto do museu e aumentar a compreensão do visitante, visando
um receptor passivo ou incentivando o visitante a envolver-se ativamente e a
examinar as colecções, exposições ou o objeto cultural individual a ser
estudado (Brüninghaus-Knubel, 2004). Os preconcietos
sobre o publico, ou o pensamento de que este é uma audiência passiva são
apontados pelo pesquisador britânico Mike Alt como alguns problemas na relação
com a exposição/museu (schouten, 1983).
Embora nem sempre tenha ocorrido de
forma ativa, à função educativa sempre foi central para os museus escolares. O
protagonismo do público – constituição dos museus, laboratórios de aprendizagem
– esteve, ou pelo menos deveria estar presente nessa tipologia de museu.
Destinados inicialmente ao seu público escolar, tendo como de estudo principal
a ação educativa no sentido lato sensu muitos desses museus estenderam ou estão
estendendo seu raio de atuação à comunidade como se pode verificar no quadro a
seguir. Além de cumprir a função do reconhecimento, o museu escolar é uma
oportunidade de educação patrimonial e museal para a comunidade no qual está
localizado.
O público interno, ou seja, da própria instituição de ensino é o usuário
predominante dos museus escolares, e poucos são os museus que estão atuando de
forma “fechada” e sem nenhum tipo acesso do público local ou externo. Ao longo
da pesquisa, pode-se perceber a preocupação com o atendimento ao público
externo. Além de um número significativo atender esse tipo de público, há
museus com horários e dias específicos para tal atendimento, bem como outros
com atendimento agendado.
O museu como espaço de lazer e educação não-formal não deve coagir a
aprendizagem do visitante. Nesse sentido, tanto os museus escolares, quanto os
de ciências e os históricos intencionam instrumentalizar o indivíduo, estimulando o
desenvolvimento de diferentes habilidades necessárias à atuação ativa,
consciente e autônoma na sociedade. Diferentemente dos demais formatos, o museu escolar
está diretamente integrado à educação formal. No entanto, se propõem ou
deveriam propor a guiar esse processo aguçando a curiosidade, o questionamento,
a pesquisa através de ações de educação não-formal.
Mediante o desenvolvimento de diferentes perspectivas, os resultados da ação educativa dos museus podem suscitar
resultados coletivos e individuais. “Dentre elas destaca-se: a
consciência histórica e noção de temporalidade; o diálogo; a criticidade; a
noção de pertencimento; a identidade; e adiversidade cultural” (FIGUERELLI,
2011, p 122).
Para M. Brandão (1996), não há ainda avaliações sobre a determinação do
impacto que as exposições provocam nos visitantes, do ponto de vista do
enriquecimento dos seus conhecimentos, ou do ponto de vista da alteração dos
seus hábitos e posturas sobre a realidade quotidiana. Esses trabalhos ainda
estão centrados na avaliação das exposições e o estudo dos seus reflexos sobre
os visitantes.
Sendo o museu predominantemente visual, Schouten
(1983) atenta para a exploração dessa vantagem.
Imagens (gráficos, cartuns, etc.), experiências vividas (sons, aromas,
experiências táteis), poemas e humor atingem mais diretamente o observador do
que etiquetas. A disposição dos objetos de modo a comunicar-se com o visitante
de forma mais direta e contextualizada é um recurso eficiente, bem como a
utilização de recursos de comunicação em que uma parte significa um todo.
Entre as imagens, as fotografias têm sido
utilizadas com frequência para ilustrar um conceito e atingir uma coerência
eficaz nos museus escolares como forma de identificar as experiências vividas.
As montagens de salas remontando a períodos anteriores tem sido um dos aspectos
reveladores da eficiência da disposição dos objetos de modo a comunicar-se com
o visitante de forma mais direta e contextualizada.
Nos museus escolares, a visita guiada e o diálogo
educativo são frequentes. Na maioria das imagens analisadas, não foram
detectadas evidências de atividades exploratórias e de experimentação.
Sistemas de guias auditivos e
audiovisuais vêm sido utilizados cada vez mais pelos museus. “Os meios
audiovisuais têm um elevado potencial na educação do museu, se utilizados de
forma correcta”. Nesse cenário de incorporação
de novas tecnologias, os computadores têm sido utilizados cada vez pelos museus
para a aprendizagem interativa e divulgação do museu (Brüninghaus-Knubel, 2004, p. 35).
Os meios audiovisuais também têm sido utilizados por alguns museus escolares,
mas, o uso de computadores visando à interatividade ainda é uma realidade
distante, ao que parece decorrente da carência de investimentos e espaço
físico. A maioria dos museus disponibiliza informações na internet.
Programas de apoio de eventos
educativos têm sido bastante utilizados pelos museus e se caracterizam como programas de apoio organizados e promovidos para completar e aumentar as
exposições ou mostras regulares ou temporárias incluindo frequentemente
projeção de filmes e vídeos, peças de teatro e apresentações musicais,
discursos, cursos e conferências. No âmbito dos museus escolares, destaca-se as
apresentações artísticas, conferências e palestras como forma de divulgação das
ações desenvolvidas pelas instituições, assim como a utilização do método clássico, folhetos,
folders, um livro, brochura ou catálogo como meio de publicizar as informações
sobre o acervo ou sobre uma exposição temporária.
Quando utilizados como apoio ao processo do
currículo formal em atividades de apoio pedagógico, a visita ao museu
geralmente se dá acompanhada de roteiro de trabalho, questões e questionários.
Também o responsável pelo setor educativo do museu ou professor pode utilizar
quadros, textos, apresentações em PowerPoint e outros programas informáticos
semelhantes como apoios para ajudar a explicar e aprofundar o conhecimento além
do objeto do museu. Textos de apresentação, planos de aula, filmes, pesquisa em
página da internet do museu também são recursos comumente utilizados pelos
professores antes da visita ao museu. A visita ao museu por escolares é sempre
planejada e com objetivos definidos.
A interpretação do patrimônio cultural deve ser
desenvolvida como uma função educativa e não instrucionista - memorização de
características das coleções e fatos, reprodução de cenas e vivências pelos
alunos. Os procedimentos adotados nos programas desenvolvidos com as escolas
orientados por posturas burocráticas e instrucionistas necessitam ser
repensados. Não basta conhecer e divulgar o museu, este “precisa ser vivido,
compreendido como um local onde a tradição pode ser conhecida, percebida,
questionada e reinventada, estimulando e apoiando até mesmo a criação de novos
museus” (SANTOS, 2008, p. 142).
A ação educativa não deve e nem pode ficar
restritas às atividades pedagógicas desenvolvidas pelo museu. Todas as ações do
museu – preservação, comunicação, documentação e pesquisa - devem ser aplicadas
em interação e como função educativa. Centrados na função educativa, os museus
escolares também precisam vencer esses desafios.
Referências
Vânia Alves: Graduação em História, Mestrado em
História pela USS/RJ e Doutorado em Museologia e Patrimônio pela Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO. Professora do curso de História da
Universidade do Estado de Minas Gerais, UEMG.
Brüninghaus-Knubel, Cornélia. A Educação do Museu no Contexto
das Funções Museológicas IN Como Gerir um
Museu: Manual Prático, ICOM – Conselho Internacional de Museus 2004
FIGUERELLI, Gabriela Ramos. Articulações entre educação e museologia e suas contribuições para o
desenvolvimento do ser humano. Revista
Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio – PPG-PMUS Unirio | MAST - vol. 4 no
2 – 2011 Disponível em http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus
Acesso: 01/09/2014
Instituto Brasileiro de
Museus. Guia dos
Museus Brasileiros/Instituto Brasileiro de Museus. Brasília:
Instituto Brasileiro de Museus, 2011.
__________________________________. Museus em Números/Instituto Brasileiro
de Museus. Brasília: Instituto Brasileiro de Museus, 2011, vol.1, p. 48
Instituto Brasileiro de
Museus. Guia dos Museus Brasileiros/Instituto Brasileiro
de Museus.Brasília: Instituto Brasileiro de Museus, 2011, vol. 1
LEWIS, Geoffrey. O Papel dos Museus e o Código de Ética
Profissional IN Como Gerir um Museu:
Manual Prático, ICOM – Conselho Internacional de Museus 2004
LINARES, Mª CRISTINA:
"Museos Pedagógicos - Museos Escolares - Museos de Historia de la
Educación".http://estatico.buenosaires.gov.ar/areas/educacion/programas/me/pdf/museos_pedagogicos_%20museos_escolares_museos_de_historia_de_educacion.pdf
Acesso: 20/5/2018
SANTOS, Maria Célia. Encontros museológicos: reflexões sobre a
museologia, a educação e o museu. Rio de Janeiro: Minc/IPHAN/DEMU, 2008.
SILVA, Frederico
Barbosa da Silva ... [et al.] Encontros com o futuro: prospecções do campo
museal brasileiro no inicio do seculo XXI /– Brasilia, DF: Ibram, 2014.
142p. (Colecao Museu, economia e
sustentabilidade, 1).
schouten. Fransz. Visitor perception, the right approach, in: Design as an educational tool, P. Pouw
en F. Schouten (eds), RA Studies in Museology, 1983, p. 37 – 46, tradução
Teresa Scheiner
VARINE, Hugues
de. A respeito da Mesa-Redonda de Santiago. Tradução Marcelo M. Araújo e M.
Cristina O. Bruno ARAUJO, Marcelo Mattos; BRUNO, Maria Cristina Oliveira
(Orgs.). A Memória do Pensamento Museológico Contemporâneo: documentos e
depoimentos. São Paulo: Comitê Brasileiro do ICOM, 1995
_________________.
As raízes do futuro: o patrimônio a
serviço do desenvolvimento local. Trad. de Maria de Lourdes
Parreiras Horta. Porto Alegre:Medianiz, 2012.
VIÑAO-FRAGO, Antonio. El patrimonio histórico-educativo:
memória, nostalgia y estúdio. Com-Ciencia
Social: El lugar de la memória en la educación. Número 15. Año 2011.
Olá, Vânia, parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirNa sua pesquisa você encontrou indícios de alunos que desenvolveram atividades junto aos museus escolares e depois seguiram na área de museologia ou história.
Cordialmente,
Tathianni Cristini da Silva
Oi Tathiani, obrigada pela pergunta.
ResponderExcluirOs museus escolares ainda não são reconhecidos pela Museologia. No Brasil, os estudos são bem recentes. Encontrei poucos trabalhos, destaco aqui o de Katya Zuquim Braghini sobre Museu Escolar do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo e o de Nara Beatriz Witt da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.