Sandro Ambrósio Alves


EXPERIÊNCIA DIDÁTICA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
NO ENSINO DE HISTÓRIA



“Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar com imagens de hoje as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho.” (BOSI,1994, p.55)
Ao caminhar pelas ruas de um dado espaço de convivência social, enquanto indivíduos que fazem parte do seu contexto, ou não, o olhar percorre, mesmo que sem intenção, os vários aspectos que tornaram o lugar como ele é. Sejam em uma comunidade cosmopolita, sejam em uma aldeia indígena, quilombola, em uma periferia ou outros lugares, o ‘olhar reflexivo’ percebe os aspectos econômicos, culturais, políticos, arquitetônicos e de memória. E mesmo que não se tenham reflexões sobre o lugar, é comum ouvirmos: “isso não deveria estar aqui” ou “para que serve isso? ” Ou ainda, “minha infância foi vivida neste lugar, quantas lembranças! ”, que servem como lampejos de uma memória que insiste em se manter viva.

Isso porque, para essa reativação das lembranças individuais “... a pessoa precisa recorrer as lembranças de outras, e se transportar a pontos de referência que existem fora de si, determinados pela sociedade. ” (HALBWACHS, 2003, p.72), tornando esses pontos de referência um importante sinal que pode trazer à memória eventos e espaços que marcaram, ou ainda marcam, uma coletividade e que está no indivíduo como parte desse coletivo, ou podem servir para serem questionados, quando os mesmos não são reconhecidos como pertencentes à memória coletiva.

E nos espaços urbanos, onde se nota a constante transformação e movimento, há o desenvolvimento de uma territorialidade, pois verifica-se uma relação que está para além do funcional nesses espaços, entre grupos sociais, que constitui-se o espaço vivido, onde “há uma relação de exterioridade do sujeito em relação ao espaço e uma ligação intrínseca com a subjetividade quando se fala em território [...] Não existe território sem um sujeito[...]” (ROLNIK,1992,p.28), ou seja, o espaço constituído depende dos sujeitos e suas relações cotidianas nesse dado espaço. Desta maneira, concebe-se que a cidade deve ser encarada como:

“ [...] um artefato, como um bem cultural [...] um artefato que pulsa, que vive, que permanentemente se transforma, se autodevora e expande em novos tecidos recriados para atender a outas demandas sucessivas e programas em permanente renovação. ” (LEMOS,2013, p.48)

O trabalho produzido, traz como título: Patrimônio Histórico e Cultural de Rondonópolis-MT: Orientações Didáticas no Ensino de História. Ele se insere na linha de pesquisa: “Saberes Históricos em diferentes Espaços de Memória” do Mestrado Profissional em Ensino de História, que teve como objetivo refletir sobre o ensino de História e Educação Patrimonial, na cidade de Rondonópolis em Mato Grosso.

A pesquisa objetivou a elaboração de um material didático, com base nas análises de documentações de historiadores e de experiência prática, envolvendo uma ação didática realizada com estudantes dos anos finais do ensino fundamental (7º anos), como proposta para uso dos professores em sala de aula e nas saídas de campo.

Desta forma, analisei, a partir da investigação com os alunos de uma escola pública de Rondonópolis, de que forma eles se apropriam da abordagem sobre Patrimônio Cultural na aula de História, seja ela em sala de aula seja ela em saída de campo, através das narrativas apresentadas pelas crianças.

Por conseguinte, foi proposto uma oficina didática com os estudantes, a partir de um roteiro didático previamente preparado e discutido com o professor de História, de maneira a envolver os temas: Patrimônio Cultural, memória, lugares de memória, tombamento e registro, baseando-se na concepção de aula-oficina.


Figura 1. Roteiro didático proposto e preparado junto com o professor de sala e que faz parte do livreto. Fonte: O autor


Após as ações didáticas em sala de aula foi realizada a saída de campo para alguns lugares de memória da cidade como edificações, museus, praças, com intuito de analisar as narrativas dos estudantes e propor o uso do patrimônio como contributo à prática das aulas de História.

Com base nos dados analisados e na experiência didática em sala, foi desenvolvido um material de auxílio ao professor, como um recurso didático em formato de livro, contendo nele o roteiro didático utilizado na pesquisa.

Ao refletirmos sobre o termo Patrimônio, pensamos ser naturais tais definições, mas “...resultam de processos de transformação e continuam em mudanças. A categoria ‘patrimônio’, tal como é usada na atualidade, nem sempre conheceu fronteiras tão bem delimitadas. ” (GONÇALVES, 2009, p.27).  O caráter de patrimônio é milenar, não se restringindo às sociedades ocidentais, ainda que com diferenças notáveis, como é o caso do pensamento oriental que caminha por um viés diferente das mudanças e permanências. Entendendo o objeto histórico-cultural não como depositário da tradição, mas de um saber fazer que precisa ser constantemente transmitido.

Mário Chagas (2009) discute a ideia de Patrimônio Cultural salientando que quando se tem uma ação de preservação dos bens culturais tangíveis, a justificativa não seria a sua materialidade e sim os saberes, técnicas, valores, funções e significados e sentidos que representam e ocupam na vida social, desta forma, o fato de preservar um bem em si não se constitui por si patrimônio. (CHAGAS, 2009, p.98-109).

Partindo dessa premissa, podemos pensar que o que se deseja preservar do Patrimônio Cultural, “...não são os objetos, mas seus sentidos e significados; ou seja, aquilo que confere sentido ao bem tangível é intangível. ” (CHAGAS, 2009, p.99).

Portanto, observa-se a necessidade da Educação Patrimonial atrelada a Educação Histórica para formação cidadã, pois através do conhecimento do patrimônio como elementos identitário, caminha-se no sentido do conhecer a si, permitindo a valorização e preservação cultural e inserindo-se o sujeito em seu contexto sociocultural e também na compreensão de conceitos históricos.

O texto das Diretrizes Curriculares Nacionais aponta para a importância dessas questões, e pressupõe que a escola, professores e profissionais da educação criem situações de aprendizagem com base no contexto local, e o estudante possa ter uma “leitura atenta da realidade local” e que esteja inserido no Projeto Político Pedagógico (PPP), a “valorização da cultura local” em articulação com a base nacional comum. (Diretrizes Curriculares Nacionais, 2013, p.49-113.)

O que também pode ser observado nos Parâmetros Curriculares Nacionais de História do ensino fundamental anos finais (7º, 8º e 9º anos), tendo entre os objetivos: “valorizar o patrimônio sociocultural” e propondo ao professor visitas a museus e patrimônios históricos e culturais como recurso didático, tendo como debate a preservação dos vários tipos de patrimônio, bem como a compreensão dos espaços de preservação e divulgação da memória. (Parâmetros Curriculares Nacionais de História, 1998, p.90-93.)

E seguindo a mesma linha das legislações nacionais, as Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso, destacam que ao fazer o “estudo do meio” o estudante pode observar seu local de vivência, e também “identificar os bens materiais do patrimônio histórico-cultural, de sua cultura”, que se tornem uma forma de compreensão da sociedade em que o mesmo convive. (Orientações Curriculares- área de ciências humanas, 2010, p.15-18.)

Nesse sentido, baseamos nossa proposta de análise na metodologia da Educação Patrimonial, a qual se fundamenta como:

“[...] a utilização de museus, monumentos históricos, arquivos, bibliotecas – os lugares e suportes da memória – no processo educativo, a fim de desenvolver a sensibilidade e a consciência dos educandos e futuros cidadãos da importância da preservação dos bens culturais.” (ORIÁ, In BITTENCOURT, 2017, p.141)
Desta forma, no mês de novembro de 2017, iniciamos as ações, encaminhando com o professor (a) de História de uma Escola Estadual de Rondonópolis-MT, o roteiro didático, sobre o que e como abordar a temática do Patrimônio Cultural. Visando relacionar com o currículo, nas turmas do 3º ciclo de formação humana, que compreendeu o 7º ano A e 7º ano B do ensino fundamental. E também pontuamos sugestões de leituras e atividades à serem desenvolvidas objetivando a apropriação pelos estudantes.

Assim, na ação didática proposta em sala de aula, iniciou-se com questões sobre o local de vivência dos estudantes. E, em seguida, sensibilizando em relação aos conceitos de Patrimônio Cultural: material e imaterial, memória, lugares de memória, tombamento e registro e com uma atividade prática que contribuiu para apreensão do que foi desenvolvido. E ainda, realizando a preparação para saída de campo, que teve como foco os aspectos do Patrimônio Cultural da cidade de Rondonópolis-MT.

Com essas atividades, os estudantes começaram a observar melhor o que está ao seu entorno, sendo possível reconhecer os lugares que consideram importante, que são constituídos de memórias e podem, com isso, aprender a ter um olhar mais crítico e respeitar o meio em que vive, pois, de acordo com Marcelo Fronza:

“[...] a investigação da localidade em que os estudantes vivenciam os ajuda na análise dos diferentes níveis da realidade econômica, política, social e cultural, tematizando, assim, as problemáticas advindas de suas experiências a serem narradas. [...] também facilita o estabelecimento de continuidades e diferenças em relação ás evidências de mudanças, conflitos, permanências na comunidade em que os estudantes vivem. ” (FRONZA, 2016, p.179)

Em aulas posteriores ao 1º passo da ação didática, foi proposto aos alunos a análise de um objeto – boneca – artesanato produzido por uma moradora do bairro que se encontra a escola. A intenção foi de trabalhar com patrimônio imaterial, pois, através dessa experiência, contribuir para que os estudantes percebam os bens patrimoniais imateriais em seu cotidiano, valorizando o contato e a manutenção destas ações em seu bairro.


Figura 2 - Artesanato produzido por artesã local e alunos fazendo análise
Fonte: o autor


A partir das discussões e oficina didática com os estudantes em sala de aula sobre o Patrimônio Cultural, ocorreu saída de campo ao espaço central da cidade com intuito de estimular a observação, introduzir a discussão e sensibilizá-los em relação ao meio ambiente que os rodeia através de um questionário guia.

 O objetivo com o questionário guia foi de perceber o contato dos estudantes com as fontes históricas, entendendo-as como bens patrimoniais, bem como dar a eles a tarefa de entrevistar pessoas que fazem parte da vivência daquele espaço.

O início do percurso foi no Casario Marechal Rondon, local que foi espaço de confluência de diversas pessoas, desde a vinda dos primeiros moradores não indígenas para região, em 1902, fixando-se e estabelecendo território. Os estudantes tiveram a oportunidade de conversarem com alguns artesãos que ali executam seu trabalho. Seguindo, a pé, pela avenida Marechal Rondon, passamos por alguns espaços como o 1º Correio da Cidade, O 1º Cinema, tendo uma pequena parada explicativa, seguindo para a o Museu Bororo e finalizando na Praça Brasil local onde tiveram a oportunidade de perceber vários aspectos que se desenvolveram no seu entorno, como a Igreja Matriz, a Escola Sagrado Coração de Jesus, a EEMOP (Escola Estadual Major Otávio Pitaluga) e o Museu Rosa Bororo.


Figura 3 – Página do livreto com mapa do percurso partindo do Casario Marechal Rondon.
Fonte: www.googleearth.com (com alterações do autor)



Figura 4 - Lugares que fizeram parte do roteiro de saída de campo – ano 2018
Fonte: o autor

Logo, a saída de campo possibilitou a ação educativa, tendo que as narrativas obtidas são a compreensão dos estudantes em relação a edificação e suas características, ao percorrer o espaço, olhar seus detalhes e o entorno com um olhar que pode, em parte, ser analisado através da narrativa escrita. A proposta de análise fundamentou-se a partir das narrativas, que de acordo com Isabel Barca:

“[...]através da narrativa tem sido possível conhecer as concepções dos sujeitos (alunos, inclusivamente) sobre, a) significados atribuídos ao mundo presente e passado. b) sentidos de mudança (progresso ou declínio linear ou complexo, dialética, ciclo, permanências ou rupturas), c) papel da História na orientação temporal (relações entre passado, presente e expectativas de futuro) no plano coletivo e no plano individual (como se posiciona o sujeito na História?), d) valores de (inter)culturalidade em situações de diálogo, de tensão ou de conflito[...]” (BARCA, 2012, p.40-41)

As narrativas dos estudantes remontam a importância de estudar e valorizar esse espaço, pois o Casario representa o marco inicial da cidade de Rondonópolis, sendo assim, enquanto Patrimônio Histórico de grande importância, bem como a região que o permeia.



Figura 5. Alunos no Museu Rosa Bororo
Fonte: O autor


Com base nas concepções sobre o Patrimônio Cultural, memória, lugares de memória e História regional/local e ancorados na metodologia da Educação Patrimonial, bem como a partir da experiência de ação didática realizada tanto em sala de aula, quanto na saída de campo, como os estudantes dos 7º anos do ensino fundamental, apresentamos o material didático, que terá como público alvo, os professores e alunos da Educação Básica.

O material didático, denominado de Patrimoniar, foi elaborado levando em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais, Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso, no que diz respeito ao estudo do meio, a História local e o Patrimônio Cultural, bem como a metodologia da Educação Patrimonial.



Figura 6 – Capa do Material didático e uma de suas páginas.
Fonte: O autor



Constituindo-se também como ferramenta diagnóstica, a proposta didática é sugestiva para compreender algumas noções que os estudantes possuem sobre determinados assuntos, que estão diretamente ligados a vivência deles. E, partindo deles, o professor trazer subsídios teóricos e metodológicos como contributo para o esclarecimento e visualização de diferentes concepções presentes na sociedade.

Essencial para se discutir a História local, seja da cidade, seja do próprio bairro, levando em consideração as questões que lhes são peculiares e que podem ser um pontapé inicial para a resolução de situações de ordem social. Sendo que sua utilização não está limitada a data comemorativa do aniversário da cidade, podendo ocorrer em diferentes momentos do ano letivo e do currículo escolar.

Para além da sala de aula, o ensino de História precisa pensar, excepcionalmente no contexto dos estudantes, através de saída de campo, no entanto, tendo em consideração que:

“...é necessário ultrapassar uma visão impressionista de experiência meramente lúdica de saída do espaço escolar e reconhecer o seu papel no desenvolvimento da compreensão de evidência pelos alunos, envolvendo-os na construção do conhecimento histórico. ” (PINTO, 2015, p.217)

Compreendendo que a problematização do Patrimônio Cultural e sua utilização como instrumento metodológico de ensino pode contribuir para perspectivas diferenciadas no ensino de História, de maneira que o ensino passa a instigar os estudantes, dando a eles questões práticas e desafiadoras, partindo de situações concretas e cotidianas na busca de respostas, questionando o próprio espaço de vivência, oportunizando um outro olhar sobre a História enquanto ciência, que possibilita a eles serem sujeitos da própria história.

Esse material proposto pode ser ampliado aos outros lugares de memória da cidade que não foram mencionados no orientativo didático. Ainda, pode-se criar aplicativos, QR Code, mapas, jogos, documentários, projetos de pesquisa e projetos de lei que proporcione não só a comunidade estudantil, mas as pessoas que fazem parte da cidade a repensarem suas ações de conservação e valorização do Patrimônio Cultural.

Por fim, considerei a experiência muito produtiva, pois, por meio da sua realização, tendo contato com teorias e metodologias que fundamentam as ações educativas, e, que nesse sentido, as práticas que a partir delas utilizarei, se constituirão de novas perspectivas para aula de História, pois: “Se desejamos que nosso trabalho resulte em aprendizagens significativas, que nossas aulas se constituam em espaço para reflexão crítica e mudança, precisamos de tempo para ouvir nossos alunos. ” (MONTEIRO, 2009, p.22)


REFERÊNCIAS
Sandro Ambrósio Alves, Mestre em Ensino de História pela UFMT -(ProfHistória).


HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. Trad. Beatriz Sidou,  São Paulo: Centauro, 2003, p.72.
BARCA, Isabel. Ideias chave para a educação histórica: uma busca de (inter)identidades. História Revista. V.17, nº 1, 2012. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/historia/article/view/21683/12756. Acesso em: 28 de maio de 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 2013, p.49-113. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file.  Acesso: 10 de mai. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de História. Brasília: MEC, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_5a8_historia.pdf. Acesso: 05 de abr. 2017, p.90-93.
CHAGAS, Mário. O pai de Macunaíma e o patrimônio espiritual. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mario (org.), Memória e patrimônio. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.
FRONZA, Marcelo. A cultura histórica como possibilidade investigativa da educação patrimonial nas aulas de história. Fronteiras: Revista de História, Dourados-MS, v.18, nº. 31, p.169-185, jan-jun. 2016.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O patrimônio como categoria de pensamento. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (orgs), Memória e Patrimônio - ensaios contemporâneos (pp. 25-33). Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.
MONTEIRO, Ana Maria. ENSINO DE HISTÓRIA: entre história e memória. 2009, p.12 Disponível em: http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/pesquisa-pratica-educacional/artigos/artigo1.pdf.  Acesso em:  18 de jun. de 2018.
ORIÁ, José Ricardo. Educação Ambiental ou Educação Patrimonial: A dimensão histórico-cultural no currículo escolar. In BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes (org.)  O saber histórico na sala de aula – 12º ed., 3ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2017, p.141.
PINTO, Helena. Educação patrimonial e educação histórica: contributos para um diálogo interidentitário na construção de significados sobre o passado. Revista Diálogos. Maringá-PR, v.19, n.1, p.199-220, jan-abr. 2015, p.217.
SEDUC - MT. Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso - área de Ciências Humanas. Cuiabá-MT, 2008/2009/2010.

4 comentários:

  1. Boa noite, professor!!!
    Em primeiro lugar, lhe parabenizo pelo belo texto. O trabalho que deu origem a ele é excelente! A educação patrimonial precisa de olhares sensíveis e ações pontuais como a que está presente nesse trabalho.
    Gostaria de lhe perguntar quais são as maiores dificuldades que o senhor vê ao se trabalhar a educação patrimonial junto aos alunos?
    Obrigada.
    Atenciosamente, Taísa Wagner.

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    1. Olá, Taísa
      Obrigado.Olha, existem vários desafios, desde a compreensão por parte dos colegas e gestão escolar da importância e necessidade deste trabalho. Outra questão é a conscientização dos estudantes da importância de se perceber o patrimônio local, que está no entorno da escola e na sua comunidade e perceber as mudanças e permanências.

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  2. JOÃO GUILHERME DA TRINDADE CURADO11 de abril de 2019 às 18:11

    Professor Sandro, que belo trabalho desenvolvido. Fascinante e fundamental para nossos estudantes, em especial os da Educação Básica, conhecer um pouco mais sobre a cultura patrimonial local, ainda mais em tempos que o grande atrativo é o mundo virtual? Já pensou em inscrever esta intervenção de Educação Patrimonial no prêmio Rodrigo Melo Franco?

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    1. Olá João Guilherme
      Obrigado. Realmente, essa foi uma experiência muito produtiva a partir da identificação com essa metodologia, que já antiga no Brasil, atrelada a outras concepções que tive acesso no Mestrado Profissional em Ensino de História. A partir dela tenho podido desenvolver com os estudantes outras possibilidades na expectativa que compreendam a importância do Patrimônio Cultural, suas mudanças e permanências, e uma das tentativa é aliar essas experiências ao mundo virtual, como aplicativos e QrCodes que levem os a entender o patrimônio cultural. Vou verificar essa premiação, não sabia, agradeço.

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