DIÁLOGOS ENTRE HISTÓRIA, GEOGRAFIA E A
FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA ACERCA DO ESPAÇO ENQUANTO PATRIMÔNIO CULTURAL
Pensando
que as conceituações e percepções em relação ao espaço são múltiplas, este
texto tem por objetivo discutir como o espaço é debatido a partir da
perspectiva da geografia, seus enlaços com a história, sobretudo, a forma como
o mesmo pode ser entendido enquanto lugar de memória e, por assim dizer, um
patrimônio cultural. Esta reflexão é fruto de um projeto realizado no ano de
2017, intitulado Projeto Conhecer e Preservar a História Local, realizado no
Núcleo Educacional João Fernando Sobral, Porto União – SC. Este projeto contou
com a participação de duas turmas de 6º ano e tinha como objetivo fomentar a
formação da consciência histórica estudantil em relação à preservação
patrimonial. Para tanto, era preciso criar ferramentas para apresentar
conceitos básicos como História, Cultura, Tempo, Patrimônio (Cultural,
Histórico, Natural, Material e Imaterial) e Espaço, os quais seriam
apresentados teoricamente na escola, a partir da metodologia da aula expositiva
dialógica e, em seguida, buscar observar na cidade e em pontos históricos
específicos o diálogo com a prática.
Cabe
dizer, que o uso da aula expositiva dialógica se pauta nos vieses de Lopes
(1991) no sentido de buscar questionar as crianças no tocante aos seus saberes
prévios, ansiando assim, estimulá-las a compartilhar, produzir e reelaborar os
conhecimentos que trazem para a sala de aula a partir de suas consciências
históricas. Estas, por sua vez, segundo Rüsen (2007) são a soma dos saberes produzidos
e adquiridos ao longo de suas trajetórias e que permitem gerar sentidos,
interpretações e orientações para a vida prática. Dito isso, entende-se que o
conhecimento sobre o patrimônio é fundamental para a formação não só da
consciência histórica, mas também, da própria identidade e sentimento de
pertencimento das crianças ao ambiente em que vivem, isto é, ao seu espaço.
Nesta
acepção, o primeiro ponto a ser pensado é: o que configura o espaço? Para
responder a essa questão pode-se utilizar das colocações abordadas por Corrêa
(1995), quando o autor desvela que o espaço é algo vivido, social e com íntima
relação com a práxis social. Por isso, está longe de ser ou ser visto como
vazio, puro ou absoluto, visto que é locus da dialética das esferas sociais que
o compõe, transitam, circulam e se intersectam nele. Além disso, o autor
descreve que o espaço é um campo de representações simbólicas que traduzem
sinais da sociedade, como as crenças, valores e culturas.
Face a estas colocações, o primeiro
conceito que chama a atenção diz respeito ao lugar, visto que,
tradicionalmente, isto é, do momento da institucionalização da geografia
enquanto disciplina universitária, em 1870, até à década de 1950,
privilegiou-se os conceitos de paisagem e região, os quais embasavam-se nas
noções positivistas e historicistas. Diante disso, o espaço não se configurava
enquanto um conceito-chave na geografia tradicional.
O espaço altera o seu princípio por
meio das formulações teóricas de Ratzel, que o denotou enquanto indispensável a
vida humana, bem como, onde ocorrem as diferentes relações e condições de
trabalho, sejam elas naturais ou socialmente construídas. Na concepção de Ratzel, o espaço é absoluto,
gestado a partir de um conjunto de pontos que coexistem e são independentes de
qualquer coisa. Trazendo o debate para a noção de Hartshorne, é possível
identificar a associação do espaço com a de área, fomentando-se assim, um
pressuposto ideográfico da realidade, em que se estabelece uma combinação única
de fenômenos naturais e sociais.
Na década de 1950, Corrêa (1995)
salienta que espaço emerge nos debates do pensamento geográfico enquanto um
conceito-chave, sendo o conceito de paisagem deixado de lado e o de região
reduzido ao processo de classificação de unidades espaciais conforme a lógica
de agrupamentos e divisões baseadas em estatísticas. Portanto, o espaço passa a
ser perfilado através da noção de planície isotrópica (paradigma racionalista e
hipotético-dedutivo) e/ou como representação matricial (meios operacionais que
permitem alcançar conhecimento sobre localizações e fluxos, hierarquias e
especializações funcionais).
Por meio de intensos debates dos anos
de 1970, geógrafos marxistas e não-marxistas legaram ao espaço novamente o
status de conceito-chave, ainda que na obra de Marx o conceito tenha tido uma
discussão marginalizada. Todavia, os geógrafos marxistas colocaram-se em favor
da concepção de que o espaço era um receptáculo ou espelho externo da
sociedade, como bem expõe Corrêa (1995). O ponto alto destes debates foi a
teorização do espaço enquanto fundamental para a constituição e devir da
sociedade, existindo assim, uma relação entre espaço e tempo. Nas palavras do
autor, esse viés, em certa medida, vincula-se as contradições sociais e espaciais,
sobretudo, pela crise do capitalismo durante a década de 1960.
O teor deste conceito aparece
efetivamente na obra do marxista Henri Lefébvre, que atribui a ele o caráter de
espaço vivido, social e com intima relação com a prática social que não deve
ser interpretado como algo vazio, puro ou absoluto. Sendo assim, afirma que o
espaço é um locus da reprodução das teias sociais e relações de produção. Para
ser analisado, este espaço utiliza-se de categorias como estrutura, processo,
função e forma, ambas consideradas de maneira dialética.
Articulando estes princípios, Corrêa
(1995) fomenta o entendimento de que o espaço é vivido, isto é, uma experiência
continua e social, inclusive, um campo de representações simbólicas que
traduzem sinais da sociedade, como crenças, cosmogonias, valores e culturas.
Trazendo o debate para um espaço tido
como essencialmente humano, a cidade pode ser entendida como o ponto de
concentração máxima de poder e cultura de uma sociedade, portanto, é o campo de
representações simbólicas que oportuniza pensar, refletir e analisar a
experiência social. Para Paddison (2001), o que define a cidade é o seu
funcionamento estratégico, tanto para a comunidade quanto pela premissa
civilizadora e enquanto mecanismo facilitador para o mercado. Além disso, o
espaço que compõe a cidade é permeado de dois aspectos: o urbano e o rural,
sendo estes marcados pelo que um não é do outro. Noutras palavras, o urbano não
o rural, e vice-versa.
Partindo destas colocações, Paddison
(2001) explica que há três elementos que melhor distinguem os aspectos urbanos
e rurais: o elemento ecológico, o elemento econômico e o caráter social. No
tocante à cidade, não só os caracteres urbanos ou rurais edificam o seu espaço,
como também, outras delimitações que cercam e trazem novas especificidades aos
mesmos, como é o caso das definições de área metropolitana e área periférica,
ambas ocupando/dividindo e configurando o espaço urbano. Frente a estas
exposições, o autor define que as áreas metropolitanas são definidas pelo
tamanho da população e perímetro urbano, contando com funções econômicas e
padrões que fluem para o núcleo. Ao passo que a área periférica diz respeito as
ocupações terciárias e marginais.
Dentre
os espaços essencialmente humanos, a cidade é um exemplo de concentração de
poder e cultura, sendo um campo para gestar e colocar em prática representações
simbólicas da experiência social. Diante disso, Paddison (2001) afirma que a
cidade é composta pelo elemento urbano e pelo elemento rural, um sendo o oposto
do outro. A cidade ainda pode ser pensada a partir do viés de Rocha e
Monastirsky (2008) no momento em que os autores apresentam a discussão no
tocante a dialética do local e o global, os quais possuem traços de origem que
são preservados pelo patrimônio cultural que, em linhas gerais, objetiva
conservar a memória, história e identidade local. Sendo assim, patrimônio aqui
é pensando enquanto hábitos, costumes, crenças, formas de vida cotidiana, seja
erudita ou popular, conforme explica Monastirsky (2009).
Partindo
destas colocações, é possível concordar que o patrimônio cultural fortalece a
ideia de pertencimento e apropriação social de um dado espaço, o qual é tido
como testemunho de experiências vividas que oportunizam conhecer, lembrar,
pertencer e partilhar uma cultura e identidade comum, sendo esta última
considerada enquanto um sentimento de afinidade que conecta uma pessoa ou grupo
a determinado espaço. Não distante disso, Pollak (1992, p. 5) destaca que “a identidade é um fenômeno que se produz em referência aos outros, em
referência aos critérios de aceitabilidade, de admissibilidade, de
credibilidade, e que se faz por meio da negociação direta com outro”.
Face
a estas discussões, entende-se que em Porto União - SC, um espaço que congrega
estas características é a Estação Ferroviária, construída em 1905, foi um marco
para a cidade, tanto de transformação social, política e econômica, pois
fomentou o trânsito e circulação de diferentes pessoas e objetos, vindos de
locais múltiplos e de diversas facetas culturais; como também, de
fortalecimento cultural das pessoas da própria cidade, visto que esse contato
com o outro fomentou o sentimento de pertença a elementos culturais tidos como
locais, como festas, pratos típicos, entre outros. Noutras palavras, houve uma
(re)elaboração da identidade da cidade, em que pontos comuns e coletivos foram
frisados a fim de possibilitar o sentimento de pertencimento aos seus moradores,
fossem residentes do espaço urbano ou rural.
Nos
dias de hoje, a Estação não está mais em uso, todavia, ainda mantem a
Maria-Fumaça, relógio, telegrafo e fotografias do período de auge das
atividades ferroviárias, permitindo o acesso e visitação de turistas e
estudantes, @s quais podem conhecer a história da cidade e, por vezes, dialogar
com a história da sua família, afinal, avós ou parentes trabalharam nos
diferentes ofícios que a Estação permitia, ou em casas de comércio, hotéis e
locais próximos, guardando a memória e histórias individuais que dialogam com a
coletiva. Portanto, acaba transcendendo do ‘local’ para um espaço ‘global’, em
que conecta experiências, saberes e memórias.
Partindo das
colocações de Rocha e Monastirsky (2008), entende-se que as relações entre
global e local vão além da esfera acadêmica, sendo os fenômenos da escala
global percebidos enquanto a padronização do espaço e a normatização das
técnicas, já no âmbito local, é onde se desvela as diferenças sociais e
desemprego. Diante disso, os autores esclarecem que a escala global fomenta as
discussões de que há uma homogeneização do espaço, a qual é provocada pelos
avanços das comunicações, tecnologias, informação, transporte e a noção de
encurtamento das distâncias, o que gesta a ideia de uma cultura padronizada e
de consumo, por eles definida como “aldeia global”.
Esse viés
romanceado de que o mundo está ao alcance de todas as pessoas é equivocada,
segundo informa os autores, afinal, há gritantes diferenças entre os países que
propagam essa fantasia e aqueles mais emergentes, subdesenvolvidos ou não a
altura dos mesmos. Neste sentido, ainda que o global busque se sobrepor ao
local, é importante dizer que o lugar permite a inteligibilidade humana,
inclusive, é por meio dele que os sujeitos adequam, traduzem e mesclam suas
interpretações.
Frente a
estas exposições, Rocha e Monastirsky (2008) discorrem que a dialética entre as
escalas global e local oportuniza notar que há pontos de interação, intersecção
e interdependentes, pois o lugar defronta e confronta a sua própria ordem.
Logo, pensando mais especificadamente nas cidades, é perceptível que elas
possuem seus traços de origem, os quais são preservados a partir do patrimônio
cultural, cujo intento é conservar a memória, história e identidade local –
ainda que tenha suas nuances econômicas associadas ao turismo, por exemplo.
Relacionando estas informações, os autores elucidam que:
“Portanto, ao preservar o patrimônio cultural e valorizar a
identidade, o lugar não só estabelece conexão com a dinâmica global através da
atividade turística, mas, ao mesmo tempo, fortalece seus laços locais pelo
fortalecimento da sua idiossincrasia como atitude contrária e complementar a
ordem padronizadora da globalização. Enfim,
a análise do processo dialético entre o global e o local através da associação
entre a atividade turística e o patrimônio cultural permite visualizar as
diversas interpretações do cotidiano em um movimento mundial tão dinâmico.” (ROCHA, MONASTIRSKY, 2008, p. 147)
Um ponto
importante a se esclarecer neste momento, diz respeito a concepção de
patrimônio cultural adotada pelos autores que, como bem Monastirsky (2009, p.
323) explica noutro artigo, não é aquela pensada até a metade do século XX, em
que resumia-se às obras de arte, mas sim, o viés revisionista que congrega “as
manifestações artísticas, mas também os hábitos, os usos e os costumes, as
crenças, as formas de vida cotidiana da sociedade e a sua memória”, tanto
erudita quanto popular.
Interessante
lembrar, conforme expõe os autores Rocha e Monastirsky (2008), o fato de que o
espaço é composto com lugares que contem e se valem de tempos e lógicas
peculiares, articulado por singularidades que se conectam ao global. Essa
relação pode ser entendida e percebida a partir da ideia de redes, ou seja,
pontos espaciais que se interligam e caracterizam fluxos e que atravessam
níveis locais e mundiais. Noutras palavras, as redes podem ser entendidas como
um veículo dialético dos aspectos locais e globais, bem como, suas díspares
repercussões. Isso só é possível se houver um lugar no mundo atual para
revisitar e encontrar significados – que é o que a história faz, dá significado
para as coisas. Tal práxis se efetiva por meio da interpretação que o patrimônio
local lega ao contexto global.
Nesta
perspectiva, o patrimônio cultural fortalece a ideia de pertencimento e
apropriação social de um determinado lugar, sendo conceituado como tal ao
levar-se em consideração os testemunhos de experiências vividas, sejam elas
coletivas ou individuais, que fomentam o conhecer, lembrar, pertencer e
partilhar de aspectos que perfilam uma dada cultura, sentido de grupo e
identidade coletiva. Por isso, a identidade aqui é pensada como um sentimento
de afinidade, pertencimento e/ou algo que conecta uma pessoa a um grupo e/ou
espaço.
Pollak
(1992), por sua vez, discute que identidade é construída a partir de três
elementos essenciais: a unidade física, isto é, o sentimento de pertencimento;
a continuidade dentro do tempo, seja ele moral ou psicológico; e o sentimento
de coerência, que é aquele que integra um sujeito, logo, social. Portanto, a
memória, segundo ele, seletiva, socialmente construída, em disputa e herdada, é
um dos pontos que constitui esse sentimento à identidade, individual ou
coletiva, e mais do que isso, “a identidade é um fenômeno que se produz em
referência aos outros, em referência aos critérios de aceitabilidade, de
admissibilidade, de credibilidade, e que se faz por meio da negociação direta
com outro”, (POLLAK, 1992, p. 5) fomentando assim, que a identidade seja social
e gestada por meio de elementos de pertença e da própria memória – em suas
diferentes nuances.
A comunhão e
diálogo destes elementos possibilita a elaboração e manutenção de uma memória
social, a qual guarda fatos históricos ocorridos e é recordada por homens e
mulheres que dialogam essa memória coletiva acerca do acontecimento,
tornando-se assim, um mote de singularidade do grupo. Monastirsky (2009)
salienta que os debates em torno do patrimônio e da memória tem se associado
cada vez mais com a cultura naquilo que ele chama de indústria cultural ou
mundialização da cultura. E isso se deve a fusão da velocidade que as
sociedades tem experienciado nos últimos tempos, sobretudo, em virtude da
globalização, a qual tem impactado tanto na constituição da identidade, seja
ela individual quanto coletiva. No tocante a memória, pode-se ressaltar que a
sua preservação, assim como a do patrimônio, se trata de uma tendência de
países periféricos com algum atraso ou conflito, buscando reconstruir a
história e manter vivo e vivido a sua identidade, antes de uma perda das
referências e desvalorização dos caracteres culturais em detrimento do novo, do
progresso e do atual. Conectando os conceitos e vieses até aqui elencados,
concorda-se com os autores quando os mesmos explicam que:
“Verifica-se
que o patrimônio cultural revela-se então um interlocutor entre o ser humano e
a prática social, obtendo o status de lugares de memória pois é o
resultado da construção histórica de uma sociedade que passa a ser mediador
entre passado e presente, uma âncora capaz de dar uma sensação de continuidade
em relação ao passado social em meio à turbulência da atualidade.” (ROCHA, MONASTIRSKY, 2008, p. 150)
Face a estas
colocações, considera-se assim o patrimônio cultural enquanto importante para a
sociedade, não só pelos seus significados para a história, memória e
identidade, mas também pelo seu potencial ao turismo. Por fim, observa-se que
ainda que a globalização tenha se tornando uma realidade histórica, geográfica,
política e econômica, tornando assim, o tempo e espaço pluralizado e
dinamizado, legou à sociedade também uma preocupação com a retomada de
princípios e valores formadores de uma cultura local e de lugares de memória.
Esse movimento foi acompanhado para que os autores nominam de redes, as quais
privilegiam informações e aspectos que exaltem uma conexidade entre local e
global.
Dialogando
estas diretrizes com o Projeto, pode-se dizer que ao andar pela cidade, as
crianças tiveram a oportunidade de perceber o que permaneceu dos patrimônios
culturais, quais mudanças foram operacionalizadas e se estas foram grandes ou
pequenas, bem como, sua influência na formação da consciência histórica de pessoas
que não tiveram a oportunidade de acompanhar esse ‘olhar’ sobre o espaço. Além
disso, antes da saída à campo, as turmas tiveram acesso a fotografias da cidade
dos anos de 1920 a 1950, o que possibilitou notar mudanças e permanências não
só ‘à sua época’, mas em momentos anteriores ao seu nascimento, sendo as praças
públicas um ótimo exemplo de alterações no espaço. E, ainda que nessa era
global haja uma preocupação com o turismo, entende-se que há pontos bem
específicos que geram interesse e, algumas vezes, parte do patrimônio cultural
acaba se perdendo pela ausência de interesse público. Pensar em questões
ligadas ao Patrimônio é um ato de resistência, pois é necessária muita luta
pela sua valorização e preservação e, para tal, o ensino e a formação de uma
educação patrimonial tem sido uma estratégia de fortalecimento para que não se
perca os fragmentos da nossa história, memória e identidade, cujos pedacinhos
estão aí ao nosso redor, nas diferentes formas de se pensar, olhar e entender o
espaço.
REFERÊNCIAS
Jessica
Caroline de Oliveira, licenciada em História pela Universidade Estadual do
Paraná, Pós-Graduada em História e Cultura Afro-brasileira pela Universidade
Cândido Mendes, Pós-Graduada em História, Cultura e Arte pela Universidade
Estadual de Ponta Grossa, onde também obteve o título de Mestra em História,
Cultura e Identidade, Doutoranda em História, Poder e Práticas Sociais pela
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
CORRÊA, R. L. Espaço, um conceito-chave
da geografia. In: CASTRO, I. E. et al (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1995.
LOPES, A. O. Aula expositiva: superando
o tradicional. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) Técnicas de
ensino: Por que não?. Campinas, SP: Papirus, 1991.
MONASTIRSKY,
L. B.A. Espaço urbano: memória social e patrimônio cultural. Terr@Plural,
Ponta Grossa, v. 3, n. 2, p. 323-334, jul/dez 2009.
PADDISON, R. Identificando a cidade. Handbook of Urban Studies. London: Sage
Publication, 2001, p. 11-33.
POLLAK, M.
Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5,
n. 10, 1992.
RÜSEN, J. História
viva: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2007.
Olá, Jéssica!
ResponderExcluirParabéns pelo texto!
Percebo que você tem uma aproximação bem grande com a área da geografia. Minha dúvida é se, nesse projeto realizado em Porto União, houve algum diálogo interdisciplinar com outro/a professor/a que seja desta área. O projeto foi desenvolvido pelo próprio núcleo educacional ou se tratou de projeto de extensão advindo de outra instituição?
Diogo Matheus De Souza
Boa noite, Diogo. Agradeço pela leitura e pelo questionamento. Então, o projeto não contou com a participação de outrxs docentes e foi específico do núcleo educacional. Houve a atuação de uma professora convidada da Unespar, campus de União da Vitória, em duas atividades, o que possibilitou um diálogo com a instituição, mas nada oficial como um projeto de extensão (o que já ocorreu há alguns anos). Na verdade, ainda que houvesse interesses particulares de desenvolver um projeto dessa natureza, a atividade ganhou corpo a partir da pergunta de uma criança do 6º ano, no sentido de observar que tanto o Egito e os povos da região da Mesopotâmia se fixavam próximos a rios, quando que as pessoas começaram a vir para Porto União (a qual se localiza às margens do rio Iguaçu)? Espero ter atendido a sua pergunta. Abraços.
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