ALTO, DIREITA VOLVER: NOTAS SOBRE AS
JUVENTUDES CONSERVADORAS BRASILEIRAS
Já não se discute mais a singularidade
da juventude, agora entendida como juventudes. Entretanto, nota-se que as
juventudes que contestam e enfrentam a direita goza de mais atenção da academia
que os jovens contrários à esquerda. O interesse
acadêmico pelas juventudes dá origem a diversas pesquisas nos programas de
pós-graduação brasileiros, a saber, algumas destas pesquisas, que foram produzidas no período entre
1999 e 2006, foram organizadas em dois volumes, totalizando onze capítulos
coordenados por Spósito [2009a; 2009b], como uma análise do estado da arte sobre a juventude. Neste sentido,
não se trata aqui de apresentar outra forma de ser jovem ou, menos ainda,
menosprezar alguns destes grupos com diferentes orientações políticas, mas
pretende-se dar continuidade aos estudos sobre as juventudes, com enfoque sobre
os jovens de direita.
Posto isto, cabe apontar que este
estudo apresenta inspirações no trabalho de Groppo [2004]. Portanto, compreende
a juventude diferentemente da puberdade, para a medicina, e da adolescência,
para a psicologia; e descarta-se que se trata ”[...] apenas de uma construção
imaginária, um rótulo gerado com o intuito de manipulação ideológica” [GROPPO,
2004, P. 11], característica apresentada no trabalho publicado por Murdock e
McCron, em 1982, e contestado por Groppo [2004].
Groppo [2004, P. 12] ensina que “[...]
na análise social e histórica, é preciso correlacionar a juventude com outras
categorias sociais, como classe social, nacionalidade, região, etnia, gênero,
religião, condição urbana ou rural, momento histórico, grau de
“desenvolvimento” econômico etc”. Na sequência, após “[...] analisar as
juventudes concretas, é preciso fazer o cruzamento da juventude – como
categoria social – com outras categorias sociais e condicionantes históricos” e
conclui, dizendo “[...] que a história e a análise sociológica demonstram é
que, o que existe efetivamente, são grupos juvenis múltiplos e diversos, não
uma única juventude concreta” [GROPPO, 2004, P. 12]. Neste entendimento,
adota-se esta consideração para investigar a relação dos jovens com a direita.
Com intuito de aprofundar está
investigação ao mesmo tempo que parte-se da totalidade para o especifico, resgatam-se
as formas de revolta e organização de jovens, desde a segunda metade do século
XVIII em distintos países. Ainda que as mobilizações ocorressem também por
intermédio de adultos, sabe-se da existência de:
“[...] grupos juvenis formados pela
Franco Maçonaria, ou sob sua inspiração, inclusive vários deles com apelo
místico e esotérico, como os Rosacruzianistas; grupos evangélicos
anti-institucionais (pietistas, quakers e metodistas); sociedades secretas
insurrecionais contra a Restauração (como os carbonários); juventudes
nacionalistas de Mazzini; grupos juvenis formados por seguidores dos
socialistas ‘utópicos’ (como as ‘Crianças de Saint-Simon’); sociedades ginastas
e fraternidades universitárias na Alemanha; a Boêmia parisiense etc.” [GROPPO,
2004, P. 15].
Na época já não se tratava de um único
jeito de ser jovem, percebe-se a criação de diversos grupos e ideologias
diferentes, com predominância conservadora. Nota-se que o flerte dos jovens com
a direita é bem mais antigo, do que a situação que se apresentou em 2018,
existe mais influências por detrás disto que somente a internet, redes sociais
e memes. Algo em comum a estes jovens está em se reunir em grupos, formados em
torno de valores e projetos já consolidados pelas gerações antecessoras.
Não por acaso, os jovens daquele
período se encontravam mais à direita que à esquerda; tratava-se de
expectativas e tentativas conservadoras e patrióticas, “[...] ensaiada[s] desde
as jovens companhias de cadetes, na Inglaterra da década de 1850, passando pelos
batalhões escolares na França da década de 1880, pelas Brigadas Juvenis
inglesas e o escotismo” [...] [GROPPO, 2004, P. 16], grupos de caráter militar
e disciplinador, ligados às práticas esportivas, como informa o autor.
Claramente percebe-se que a adesão dos
jovens à direita não é novidade, não há nada de inédito nisto. Embora o espanto
de muitos, diante desta “nova onda” que tem arrebatado vários jovens pelo
Brasil afora, faça, por vezes, com que questione se os jovens estariam se
voltando à direita, abandonando a rebeldia. Esta dúvida é pertinente, visto que
desde o século passado a história que se escreve é marcada pela contestação de
jovens de esquerda, principalmente jovens de movimentos estudantis.
Milton Joeri Fernandes
Duarte, em sua dissertação, defendida em 2005, identifica algumas fases do
movimento estudantil na história brasileira. Para Duarte [2005], a primeira
está datada entre o final do século XVIII e primeira metade do XIX, sem a
existência de qualquer entidade ou organização formal, tratava-se de uma
atuação individual e particularizada em momentos como a Inconfidência Mineira e
a própria Independência do Brasil, não sendo caracterizado ainda como um
movimento.
Duarte [2005] vê entre o II Reinado e o
Estado Novo, uma nova fase marcada pela atuação coletiva de estudantes, tendo
atuação importante em períodos decisivos como na campanha abolicionista e no
movimento republicano. Já a terceira fase, surge junto à criação da União
Nacional dos Estudantes (UNE) em 11 de agosto de 1937. Na ocasião, surgia uma
organização com objetivos políticos com intenção de apoiar e desencadear novos
movimentos como, por exemplo, a campanha pelo Brasil na II Guerra Mundial - nos
anos 40 -, a criação da Petrobrás e o efetivação do monopólio estatal sobre o
petróleo - nos anos 50 - e os protestos contra a ditadura militar - nos anos 60
[DUARTE, 2005].
Chama-se a atenção, para uma memória
disponibilizada no site da UNE, em que registra o ano de 1901 como o ano em que
foi criado a Federação dos Estudantes Brasileiros [UNE, 201-?], entidade com
pouco tempo de atuação, mas de grande importância por ser pioneira nas
organizações de movimentos estudantis. Tão importante quanto, mas com menos
destaque no texto disponibilizado no site da UNE [201-?], lê-se que “a partir
da Revolução de 1930, a politização do ambiente nacional levou os estudantes a
atuar firmemente em organizações como a Juventude Comunista e a Juventude
Integralista”, esta diversidade impulsionava o desejo pela criação de uma “entidade
única, representativa, forte e legítima”, que mais tarde seria fundada como a
União Nacional dos Estudantes. Mais quê apontar os primórdios dos movimentos
estudantis, as informações presentes no site da UNE [201-?] desvelam neste
trabalho a aparição dos jovens adeptos a movimentos de direita no Brasil.
Em 2011, a professora Drª Márcia Regina
da Silva Ramos Carneiro apresentou e publicou o um trabalho que se inicia com
os seguintes dizeres:
“Pode-se dizer que o informativo Alerta nasceu sem a pretensão de ser um ‘formador’
de opiniões. Queria formar sim o integralista, mas isso não significava impor
ou produzir ‘tempestades cerebrais’. O Alerta
surgiu mais como um repositório da memória integralista e um ‘formador’
doutrinário. Começou pela vontade e esperança de um homem: Arcy Lopes Estrella.
Arcy cumpriu até o fim a missão que lhe foi confiada aos 16 anos: ser um
decurião da milícia integralista. Por toda a sua trajetória esteve sempre a
postos, como um ‘soldado de Deus’, para servir ao integralismo. Depois do fim
da Ação Integralista Brasileira, que se deu oficialmente em 1937, Arcy militou
na clandestinidade, mantendo contatos com antigos companheiros. Participou do
Partido de Representação Popular durante todo seu tempo de vigência, de 1945 a
1965 e, ainda durante a década de 1960, presidiu a União dos Lavradores do
Estado do Rio de Janeiro (ULERJ), ligada à União Operária e Camponesa
Brasileira (UOCB), ainda como ‘soldado’ do Sigma” [CARNEIRO, 2011, p. 01].
Três pontos precisam ser considerados:
primeiro, a idade em que Arcy iniciou suas atividades na milícia integralista;
segundo, passado sua juventude o mesmo manteve contato com antigos companheiros
integralistas ao mesmo tempo que se relacionava com novas pessoas e instituições,
se entendendo como um soldado integralista; e, terceiro, a intenção de formar o
integralista, por meio do informativo Alerta.
Assim, não só se confirma a existência
de jovens de direita, como também a intenção e possibilidade de
formação/instrução a tantos outros jovens, tanto por meio das instituições em
que participava, quanto pelas relações e proximidades estabelecidas entre
pessoas comuns e os integralistas – neste caso Arcy e seus companheiros.
O Integralismo educou e ajuntou novos
membros principalmente com “[...] o jornal Alerta
que viria a ser o principal veículo aglutinador de vários grupos de jovens que
se interessavam pelo integralismo e que buscavam na doutrina os parâmetros para
sua organização” [CARNEIRO, 2011, p. 03]. Embora, possa-se julgar este
interesse dos jovens por se tratar de um movimento muito forte na primeira
metade do século passado, é curioso identificar que o Alerta só passou a circular em novembro de 1995, sendo divulgado
entre “[...] uma rede de ‘antigos companheiros’, ou de seus filhos e netos, que
fora se ampliando, com a adesão de outros grupos, não necessariamente gestados
como integralistas [...]” contando também com a adesão “[...] de jovens que
tiveram conhecimento do movimento pelas obras de Plínio Salgado e Gustavo
Barroso, principalmente” [CARNEIRO, 2011, p. 03], desta forma, novos militantes
se aproximavam do integralismo, ainda que este nome lhes fosse omitido.
Carneiro [2011] ainda destaca grupos
nacionalistas em atividade até a publicação de seu artigo, por exemplo, a
Juventude Nativista de Niterói. Em todo o artigo a presença dos jovens de
diversos estados brasileiros é muito frequente, levando a autora a identificar
que “a adesão de jovens ao Alerta o introduziram na ‘era cibernética’. Através
da internet, o jornal atravessou fronteiras dentro e fora do país. A sua
importância na construção do ‘novo integralismo’ é, portanto, incontestável” [CARNEIRO,
2011, p. 03]. Também incontestável, é a existência desta outra juventude que
mantém viva os sonhos de tantos outros jovens e agrupam novos jovens a esta
ideia, no decorrer do século XXI.
O movimento Ação Integralista
Brasileira (1932-1937) foi extinto, seguido pelo início do Estado Novo, de
Getúlio Vargas (1937-1945). Posteriormente, já entre 1950 e 1955 a UNE se
aproxima de setores da direita brasileira, principalmente com a União
Democrática Nacional (UDN), provocando um retrocesso na participação política
juvenil [DUARTE, 2016]. Ao mesmo tempo, outros jovens se aproximavam da Igreja
Católica e do Partido Comunista Brasileiro, para que se mantivessem na cena
política. Estes dois grupos derrotam a UDN, e reassumem a UNE, em 1956.
A década seguinte foi ainda mais
marcante. Em 1964, com os militares no poder, as mobilizações estudantis, como
vários outros movimentos e organizações, sofreram um refluxo [GOHN, 2016]. A
partir de 1966 o Movimento Estudantil volta a ter sucesso, tendo como marco o
ano de 1968, “[...] criando um imaginário de luta dos estudantes que
associou-se à luta contra a ditadura, às lutas contra o status quo, no rastro de Maio de 68 na França, Alemanha,
Checoslováquia, Estados Unidos, México, Argentina etc.” [GOHN, 2016, p. 10]. A
Reforma Universitária, o Decreto nº 477, que proibia as manifestações
estudantis, e o Ato Institucional nº 5 (o AI-5) ocorreram em resposta aos atos
realizados naquele ano.
Bem, o que ocorre neste período
ditatorial, como aponta Hilsdorf e Peres [2009], possibilitou vasta produção,
principalmente nos anos 1960-1970, com interesses que orbitam o movimento
estudantil. O foco dos trabalhos está centralizado na atuação política dos
estudantes contra o autoritarismo militar, desconsiderando tanto o aspecto
“estudantil” do movimento, quanto a existência de grupos juvenis que se
posicionassem a favor do governo militar [BRAGHINI; CAMESKI, 2015, p. 947].
Também apontam que, por vezes, os trabalhos tratam como se todos eles fossem
rebeldes e militantes, não considerando a existência de jovens que não tinham
estas práticas, seja por ser de direita, seja por não agir politicamente.
Também para Sanfelice [2008], nem todos
os estudantes universitários da década de 60 participaram e/ou reconheciam a
UNE como representante legítima de seus interesses. Neste sentido, trata-se de apresentar a
oposição entre os estudantes democráticos e os subversivos, apontado por
Braghini e Cameski [2015].
Braghini e Cameski [2015] apontam que
termo “estudantes democráticos” foi reforçado ao longo do processo de
constituição da Lei nº 4.464, a Lei Suplicy. Nomenclatura atribuída aos
estudantes que se deslocaram até Brasília para sugerir apontamentos ao projeto
de extinção da UNE e demais organizações semelhantes. Assim as autoras esclarecem que “mesmo a Lei
Suplicy, tão rechaçada pela bibliografia pertinente ao movimento estudantil,
tinha os seus defensores entre os jovens [BRAGHINI; CAMESKI, 2015, p. 955].
Salienta-se que o termo democrático, fora empregado para nomear os estudantes
que apoiavam os militares, diferentemente da ideia democrática mais conhecida e
defendida na atualidade.
E não eram poucos os grupos juvenis,
formados principalmente por estudantes, que eram contrários aos jovens de
esquerda/rebeldes/revolucionários, ou como chamados estudantes subversivos. No
trabalho de Braghini e Cameski [2015] encontram-se relacionados alguns grupos que
manifestavam entusiasmo com o golpe militar, como a União Metropolitana dos
Estudantes (UME) - que apoiava a intervenção militar. Os “estudantes
democráticos” que participaram da “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”,
como: o Grupo de Ação Patriótica (GAP), patrocinado pelo Instituto de Pesquisas
e Estudos Sociais (Ipes); a Vanguarda Universitária Católica; a Associação dos
Estudantes Democratas; o Movimento de Arregimentação dos Estudantes
Democráticos (Maed); a Frente Estudantil de São Paulo; o Movimento Estudantil
Democrático; o Movimento Estudantil de São Paulo; a Frente da Juventude
Democrática; a Associação de Estudantes Democratas; a Associação Cristã de
Moços (São Paulo e Rio de Janeiro); e a Frente da Juventude Democrática (Rio de
Janeiro). Também alguns grupos que foram, posteriormente investigados pela
Polícia Federal, como a “Cruzada Estudantil Anticomunista”. Além da existência
do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) que era composto em sua maioria por
estudantes da Universidade Mackenzie e, minoritariamente, pelos universitários
da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), atuando juntamente com
a Frente Anticomunista (FAC) e Movimento Anticomunista (MAC).
Ressalta-se que o silêncio, a suposta
neutralidade, era entendida como apoio aos “estudantes democráticos”, visto que
os “jovens que pediam por sossego também entravam nos critérios válidos aos
estudantes democráticos [BRAGHINI; CAMESKI, 2015, p. 958]. Naquele momento,
como indica as autoras, o silêncio era uma posição valorosa a ser praticada e
tomada como exemplo a seguir.
Por fim, outras características dos
“estudantes democráticos” era a tutela deles e de novos jovens por adultos que
organizavam os movimentos anticomunistas; e o apoio às intervenções militares
dos Estados Unidos em ambientes considerados perturbadores [BRAGHINI; CAMESKI,
2015]. Logo, a participação estudantil era demasiadamente “[...] válida, quando
praticada por meio de uma política de conciliação, principalmente associada às
ideias oficiais ou se tutelada por um adulto. [BRAGHINI; CAMESKI, 2015, p. 957].
Do contrário, seriam enquadrados como subversivos, e comportamentos contrários,
não podiam ser tolerados.
Como apontado, não era uma dualidade
clara, isso se mostra por conflitos que existiam na própria UNE, que foi tida
como traidora da causa estudantil “humanitária”, por parte dos estudantes, após
mostrar apoio “[...] à Federação de Estudantes Universitários (FEU), órgão que
representava os estudantes cubanos no mesmo evento. Alguns estudantes se
mostravam arredios com os fuzilamentos acontecidos na ilha” [BRAGHINI; CAMESKI,
2015, p. 952]. Assim, outros ideais surgiam em desacordo com a UNE.
Neste entendimento, concorda-se com
Braghini e Cameski [2015], pois “a ideia de que o movimento estudantil naqueles
anos esteve sempre ativo, rebelde e contrário ao fechamento das liberdades
civis também é um senso comum”, posto que “existiam jovens dispostos a atitudes
pouco progressistas ou totalmente reacionárias. O conservadorismo não é uma
característica adstrita aos mais velhos” [BRAGHINI; CAMESKI, 2015, p. 957].
Prática que não é exclusiva desta época, como constata-se neste estudo, melhor
expresso nas palavras de Groppo [2004, p. 15], considerando “[...] que não são
apenas movimentos políticos, muito menos apenas “progressistas”, mas também
religiosos, místicos e culturais, com tendências ideológicas diversas como
republicanismo, nacionalismo, socialismo “utópico” e até conservadorismo”,
identifica também, que os jovens valorizaram mais a experimentação que a
experiência.
Assim
sendo, entende-se que não muito diferente da tradição brasileira, as juventudes
se aproximam frequentemente do conservadorismo, talvez pela influência dos
adultos que lideram as organizações, talvez não. De todo modo, é seguro afirmar
que a “onda direitista” que ganhou nas urnas nas eleições de 2018, não apanhou
os jovens no calor do momento, trata-se de uma relação permanente com os jovens
e com a sociedade em geral. A internet, de fato, teve contribuições, mas faz-se
necessário saber o quanto influenciou, visto que as relações sociais, para além
das redes sociais, já interferem a mais tempo na ideologia das juventudes.
Nesta direção, aguardam-se outros trabalhos que ajudem a compreender as
juventudes de direita, principalmente após a expressiva participação delas nas
últimas eleições, e nos rumos do país.
REFERÊNCIAS
Fábio Júnio Mesquita é
Pedagogo pela FACISA-BH e Mestrando em
Educação pela UEMG na linha
de pesquisa Culturas, Memórias e
Linguagens em Processos
Educativos (Bolsista CAPES).
BRAGHINI, Katya Zuquim; CAMESKI, Andrezza Silva. “estudantes
democráticos”: a atuação do movimento estudantil de “direita” nos anos 1960. Educação & Sociedade, Campinas, v.
36, nº. 133, p. 945-962, out./dez. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v36n133/1678-4626-es-36-133-00945.pdf.
Acesso em: 27 jan. 2019.
CARNEIRO,
Márcia Regina da Silva Ramos. Alguns temas delicados – o “novo” integralismo e
a interpretação do passado e do presente a partir do Alerta. In: Anais do XXVI
Simpósio Nacional de História – ANPUH, 2011, São Paulo. Anais... São Paulo, 2011.
Disponível em: http://www.snh2015.anpuh.org/resources
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DUARTE,
Aldimar Jacinto. Juventude,
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2015. Educativa, Goiânia, v. 19, n.
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Milton Joeri Fernandes. Representações
dos movimentos político-culturais da década de 60 nos jovens de ensino médio.
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(1999-2006). Belo Horizonte: Argvmentvm, vol. 2, 2009b. Disponível em http://www.emdialogo.uff.br/sites/default/files/EstadoArte-Vol-2-LivroVirtual.pdf. Acesso em: 14 jan. 2019.
Muito interessante e pertinente olhar a juventude conservadora, a qual ultimamente está tendo grande participação e notoriedade política. Dessa maneira, pensar nela não como uma onda, mas sim como um movimento que já existia é relevante para entender seus princípios e ideais. Nesse sentido, poderia falar um pouco das motivações da juventude conservadora?
ResponderExcluirIsabelly Pietrzaki Pereira
Olá, Isabelly Pietrzaki Pereira. Agradeço o comentário.
ResponderExcluirEntão, além dos movimentos de juvenis de direita (que incluem desde os integralistas até os movimentos neoliberais), há também os jovens que, embora não estejam organizados em coletivos, se alinham a direita. Desta forma existem diferentes motivações: algumas mais extremistas e outras que apenas refletem a opinião dominante. Um exemplo desta última, pode ser conferida nos documentos: "o Perfil da juventude brasileira", do Projeto Juventude (2003) "o Relatório de Desenvolvimento Juvenil – 2003", publicado pela UNESCO Brasil (2003), a "Juventudes e sexualidade", também publicada pela UNESCO Brasil (2004), "Juventude, Juventudes: o que une e o que separa", coordenada por Abramovay e Castro (2006), "Juventudes: outros olhares sobre a diversidade", publicada pela UNESCO Brasil (2007), "Juventudes Sul-americanas: diálogos para a construção da democracia regional", coordenado pelo IBASE e pelo Instituto Pólis (2008), "Sonhos, medos, vontades, dúvidas e certezas do jovem brasileiro", realizado pela Datafolha e analisada por convidados do jornal Folha de São Paulo (2008), e a "Agenda Juventude Brasil: pesquisa nacional sobre o perfil e opinião dos jovens brasileiros", da Secretaria Nacional de Juventude (2014).
Fábio Júnio Mesquita
Obrigada pelas referências, com certeza serão de grande utilidade!
ExcluirEu que agradeço pelo contato. Desejo-lhe sucesso em sua empreitada!
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